Place des Vosges

Place des Vosges

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Uruguay e a política do IVA

Fui para o Uruguay! Sim, assim, do nada, sem aviso prévio ou grandes programações. Fui, voltei e amei!
Na verdade tínhamos algumas milhas do cartão que estavam para vencer e um feriado de quatro dias. Dada a fortuna que as cias aéreas estavam nos cobrando para uma viagenzinha rápida e amigável em Terras Brasilis, abandonamos tudo e fomos para o Uruguay. Tchê!
Mas não vim exatamente falar do passeio, fico devendo o post (sorry!). Na verdade minha fatura do cartão acabou de fechar e concluí o grande mistério que rondava nosso planejamento financeiro da viagem: o desconto do IVA no cartão de crédito.
Eu havia lido rumores, antes de embarcar, do reembolso dos impostos para estrangeiros. Rumores mesmo, tanto que arrisquei bem pouco pela insegurança, mas você sabia que os turistas (inclusive nós, brasileiros) têm o IVA (imposto) de volta quando pagam algumas compras no cartão?
Pois é... vá a um restaurante e pague com o cartão pra você ver que belezura. Vem na fatura do cartão o valor do que você cosumiu e na sequência um desconto de 18% (dezoito-pasmem!) em cima do valor que você pagou.
A melhor parte é que isso acontece automaticamente, direto na fatura do cartão - e é claro que eu esperei ansiosamente minha fatura fechar para publicar isso aqui! No nosso caso deu certo em restaurantes e no aluguel do carro (que fizemos direto lá). Como em um passe de mágica o dinheiro é subtraído da fatura e eu achei o máximo, pois estamos acostumados à extrema extorsão quando o assunto é impostos, não é? A não ser que você seja um grande pé frio e o dólar estoure entre a viagem e o fechamento da fatura, os 18% devolvidos cobrem qualquer IOF!!
Dica rápida, quente e econômica! Ahh Uruguay, thanks for existing!

domingo, 28 de junho de 2015

What a night in Kyoto!

Alimentação e bebidas, o famoso A&B, ahh... tão falado e comentado em viagens. Nesse aspecto sou um peixe absolutamente e totalmente fora da água. Como já reportei por aqui milhares de vezes, eu NUNCA pesquiso restaurantes dos lugares que vou viajar, mais do que isso, eu jamais planejo minhas viagens de acordo com algum restaurante super bem indicado que eu deva visitar. Nada contra, mas o que ocorre é que o foco da minha viagem é explorar o local conforme bate a vontade, portanto colocar um restaurante obrigatório no meio do circuito é como frustrar o meu roteiro nunca pré-determinado. Se já viajei com alguém que pensa ao contrário? Of course, my horse. Foi demais, nunca comi tão bem! Só que se estou sozinha, não, não pesquiso mesmo... é uma falha, ou uma virtude... anyway...
Era minha segunda temporada de turismo em Kyoto e em uma das noites buscávamos um restaurante de sushi! Vai aqui a ressalva, ou a dica, que diferente dos restaurantes japoneses em SP, lá se você quer sushi, vá a um de sushi; quer yakisoba, vá a um de yakisoba; quer teppan? Restaurante de teppan, e assim vai. Não espere encontrar um local que sirva isso tudo junto e misturado, assim como fazemos por aqui. Lá é cada um na sua especialidade!
Enfim, buscávamos sushi. Perto do nosso hotel, logo na esquina, encontramos um que, embora parecesse algo para agradar os turistas, no caso nós, parecia bem bacana e com peixes frescos. Lá fomos nós!
Os japoneses tem sempre um jeito bacana de facilitar a vida. No quesito gastronômico, a grande inovação é mostrar no cardápio uma foto da comida que você vai pedir. Isso ajuda, opa se não ajuda! Ainda que você pense que sushi seja sushi, como explicar que você quer um atum e não um salmão? Fácil, meus caros, em terras nipônicas, aponte no cardápio a foto do que você quer e é só aguardar!
Só que esse restaurante, especificamente, tinha o lado mais prático ainda: as fotos eram no ipad, você fazia os pedidos pelo ipad e assim a vida funciona de um jeito muito mais fácil ainda e sem mímicas. Viva!
Lá estávamos nós, pedindo, repetindo e experimentando todas as variedades do nosso querido magurô (atum), sem contar as outras variedades de peixes que passavam pela esteira, que de vez em quando arriscávamos, mesmo sem a certeira descrição do cardápio tecnológico.
Dali a pouco, no meio da nossa diversão glutônica e tecnológica, apareceu uma simpática funcionária perguntando se comeríamos de um peixe que o sushiman ia cortar, fresquinho. Nessas horas vale tudo, disse que sim mesmo sem entender direito que peixe seria e quanto isso custaria. Ela ainda enfatizou que o peixe só seria cortado se a grande maioria dos clientes aceitassem.
Eis que então entendi que a maioria aceitou, pois logo me aparece o sushiman com um peixe inteiro no colo. Um peixe GIGANTE! E o bicho se debatia para lá e para cá e todos festejavam, mais peixe rebolando e lá se vai: sushi fresco! Não bastando a pirotecnia, ele deixou o rabo e a cabeça no gelo e foi cortando os sushis fresquinhos para os clientes. A única coisa que pensei foi que isso era um grande salto para uma ex-vegetariana: para o bem, ou para o mal! Não tardou para a nossa porção de peixes chegar e lá fomos nós... com remorso até hoje de ver o bicho morrer assim na minha frente, oh céus! De qualquer forma garanto, se você busca peixe fresco, esse provavelmente é o dos mais fresquinhos que você encontrará!
Magurô!!!
Eu avisei!!

Após o jantar fomos embora com a certeza de uma das experiências mais malucas que já tivemos, e eu com o peso na consciência do pobre bicho lutando pela vida!
Não bastando, no último dia da viagem resolvemos voltar no restaurante. Entendam: nós AMAMOS atum, aliás, no Japão o atum (magurô) é o peixe mais nobre no quesito sushis, e naquele restaurante essa variedade de peixe era farta, fresca e acessível!
Eles logo nos reconheceram e foi uma festa total quando nos viram! Ficaram incrédulos de nos ver de volta! Nos alimentamos, pedimos e conta e enquanto o maridão pagava (hahaha of course, ninguém mandou casar) fui ao W.C. Assim que saí vi que todos os funcionários rodeavam meu marido e me aguardavam, não entendi nada. Me aproximei e vi o Alê com uma garrafa gigante de sake! Eles explicaram que era um presente deles pelo nosso casamento, para curtirmos na lua de mel! Foi um festerê danado. Enquanto eles nos reverenciavam japanese style eu desencanei dessa formalidade toda e já lasquei um abraço na garçonete, que foi se transformando de um rosa salmão a um roxo bizarro e quase saiu correndo! Eita!
Coisas que só acontecem no Japão, com o casal Tavares e em uma lua de mel incrível!!
Caso interesse, nome do restaurante: Chojiro. (Não, não ganhamos e não ganharemos nem um centavo por essa divulgação, assim como qualquer outra indicação nesse blog!)


sexta-feira, 12 de junho de 2015

Meu amigo de Nara

Viajar pra mim é um presente da vida. Em todas as vezes que viajei eu agradeci MUITO pela oportunidade e em cada vez que estive fora de casa tive a felicidade de viver situações que fizeram valer cada centavo, cada minuto e cada distância percorrida. Eu sou ótima quando o assunto é lembranças, mas sou péssima no questio manter contato. Por essas e outras acabo conhecendo pessoas queridas, mas que com o passar do tempo perco o contato. Porém, como disse, as lembranças vivem fortes dentro de mim.
Meu amigo de Nara não é um desses casos. Eu não sei o nome dele, não falamos a mesma língua e sequer temos uma língua em comum. Ele só fala japonês, mas me permitiu uma experiência tão feliz de viagem que merece mais um post dedicado a ele.
Mais um post? Sim... ele já esteve por aqui. Olha só meu amigo de Nara.
Quem não esteve por esse blog na época, vamos a um resumo: viagem ao Japão, campeonato mundial, jogo do Corinthians, tal e coisa, coisa e tal, fomos almoçar em um restaurante muito simpático em um lugar bem escondido de Nara. Como fomos parar lá? Bem... andando, vira aqui, dobra a outra esquina, fecha os olhos e tcham: que lugar fofo, vamos lá. Na brincadeira do mundial e tudo mais, rolou o vídeo do link aí em cima. Comida excelente, pagamos a conta e as lembranças do cara bacana que topou fazer o vídeo. Fim.
Não... não acabou por aí.
Um ano e meio depois, lá volto eu para o Japão, também para Nara e eu me lembrei: "Poxa, tem o restaurante do cara do vídeo". Só que onde era? Qual o nome? Graças à tecnologia meu irmão me mandou um Whatsapp com uma foto do flyer do restaurante - tudo em japonês. Corri para o escritório de informações turísticas atrás de informações. O moço que me ajudou deu uma localização aproximada. Passeios, fotos, alegria, hora do almoço.
De certa forma eu lembrava mais ou menos a região do restaurante, mas não tinha a menor ideia do local exato. Andamos, andamos, andamos e nada. Bom... vai que o restaurante fechou, né? Caminhamos, caminhamos, caminhamos... nada. Não tardou para que algo me parecesse familiar. Na verdade tudo parece familiar naquele bairro, é tudo muito parecido, ruas pequenas, casas no mesmo estilo... mas algo me mandou entrar em uma rua. Lá estava o restaurante!
Restaurante fofo, sim, muito fofo e nesse um ano e meio ele deu um jeito de caprichar ainda mais. Abri a porta, Chico Buarque cantava e eu fiquei sem entender muita coisa. Na época do mundial o moço era sozinho... bem, só tinha ele para nos atender. Nessa segunda visita, uma mulher abriu a porta. "Hummm... nova proprietária", pensei, mas sentamos assim mesmo para o almoço.
Enquanto nos acomodávamos chegaram as tradicionais toalhas quentes para as mãos, trazidas pela simpática moça. Pedimos uma cerveja, conversávamos e eis que aparece o meu amigo de Nara!
Eu não sou nenhuma expert em ética e comportamento no Japão, aliás, sou praticamente leiga no assunto, mas levei comigo um print da nossa foto do mundial no meu celular. Ele veio nos atender com a tradicional calma oriental, pegou nossos pedidos e eu não resisti. Talvez tenha quebrado todas as regras da cultura local, mas não pude evitar em chamá-lo e mostrar a foto no celular. Silêncio. Silêncio. Silêncio. Ele encarou a foto, me encarou, foto, eu, eu, foto e pela primeira vez ouvi uma palavra dele que eu pudesse compreender: "Oh, I remember" e em choque se retirou.
Putz, e agora? Almoçávamos e discutíamos o quão absurda foi minha invasão na vida do moço, tentávamos somar todas as regras de convivência que eu quebrei, qualquer trauma que podia ter gerado, porque desde o episódio da foto ele sumiu e não apareceu nunca mais. Ainda tentei enrolar na comilança, pedaços pequenos... vai que ele volta? Mas nada dele retornar...
Não tínhamos como enrolar mais, até porque o restaurante é pequeno, três mesas, nada mais, e isso faz com que sejamos o centro das atrações. Pedi a conta e fiquei bem chateada de ter causado tal trauma, quebrado tanto as regras em um país e cultura que eu admiro tanto. A conta chegou, pagamos e pedi para ela trazer, junto com o troco, o nome do restaurante. Ela voltou e não me trouxe o nome, me trouxe um postal.
Um postal escrito em inglês! Um postal de Nara escrito em inglês pelo meu amigo de Nara! E em japonês também, no rodapé ele colocou o mesmo texto em japonês. Eu quase chorei.


Com os olhos marejados levantei para agradecer e eis que aparece o meu amigo de Nara com uma máquina fotográfica na mão! Ele queria uma foto: eu, ele e ela! Passada a sessão de fotos eu comecei a agradecer e elogiar em inglês, mesmo ciente de que ele não estava entendendo nada do que eu dizia. Ele também falava sem parar em japonês, sei lá o que dizia, mas terminou o discurso com um "Thank you, thank you very much" tão sincero que me fez querer parar o mundo e agradecer a Deus pela minha existência nessa vida só por ter vivido esse momento.



Fomos embora, ainda não sei o nome dele, não sei o endereço em um alfabeto que eu possa compreender, mas soube mais uma vez que a vida é feita desses pequenos momentos. Eu sou muito feliz por ter tido essa experiência. Ah, sim, também descobri o nome do restaurante: Poku-poku e é pra lá que eu voltarei se tiver mais uma chance de ir ao Japão. E outra, outra e mais outra.
Obrigada por tudo amigo de Nara! Até a próxima - se Deus quiser!


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Bali - Curiosidades

Foram tantas coisas diferentes que vimos em Bali que achei que valia um post a parte. Não sei até que ponto elas são úteis, mas no mínimo inusitadas elas são. Oh yeah!

Taxi? Taxi? Oh my!
Nossa primeira parada na ilha foi em Ubud. Notamos que cada vez que andávamos a pé éramos abordados com dois bordões, a todo momento, a cada segundo.
- Taxi?
- Massage?
A cada dois passos escutávamos um "Taxi? Taxi sir?", mais dois passos e "Massage? Massage?" e frequentemente também éramos recepcionados com o combo "Taxi? Massage?". Conforme caminhávamos, eu olhava para alguém na rua, que me retornava o olhar e, sabe aquela situação que você está prestes a soltar um "Bom dia!"? Pois é, antes disso ouvíamos um "Taxi". Sério! Eu acho que nunca ouvi tanto essas palavras em uma fração de minutos. Meu Deus! Brinquei que a próxima vez que eu for para Ubud vou fazer uma camiseta "No taxi. No massage" e na frente "Thanks" - se bem que uma massaginha eu aceito fácil... rs
Em uma das noites da nossa estadia, fomos a um bar (novidade..). O bar era bem bacana, ficamos um tempão lá e saímos já no início da madrugada. Ruas desertas, tudo meio escuro, silencioso e passado 01 minuto sorrimos um para o outro e falamos "Milagre, não tem taxi". Dali a pouco, como se saísse da terra, brotasse das árvores, ouvimos um "Taxi, sir, taxiii", e ele vinha correndo, e gritando taxi para todos os lados.
Teve também a tarde em que passeávamos e no meio das milhares de ofertas de taxi, um balinês vira pro Alê e diz "Ok, no taxi, but free hugs!" e abraçou o Alê. Eita povo doido!!
O mais engraçado é que essa oferta de transporte era super frequente em todos os lugares que visitamos, só muda a palavra. Em Gili Trawagan troca-se o "Taxi? Taxi?" por "Transport? Transport sir", já em Seminyak eles não falam nada, só saem buzinando cada vez que você passa.

Transporte público
Eu sei que também já falei sobre os meios de transporte em Bali e tudo mais, agora o que esqueci de falar é que não conte com transporte público. Pra falar a verdade acho que nem tem. Mentira, sem exageros, provavelmente eles devem ter alguma forma de se locomover pra lá e pra cá, mas sinceramente, dica de amiga, não conte com isso. De verdade!

Massage? Massage?
Vá, faça todas, seja muito feliz, vá a falência em massagens, se joga!!É incrível, é o lugar das massagens, eu disse O LUGAR das massagens.
O mais tradicional deles é um body scrub, tipo uma esfoliação (disse tipo, porque é bem diferente do que temos como esfoliacão nas bandas de cá). Cada uma tem um objetivo, um tratamento, um porquê de existir. Epa beleza! Pode até ser balela e não funcionar p*** nenhuma, mas faz um bem pra cabeça que vou te falar....rs
Além desses scrubs tem bastante da ayurvedica, fora outros tratamentos para acalmar, para animar, para tirar a gastrite (juro! eu vi!), enfim, uma mais diferente que a outra.
Isso sem falar nos ofurôs, nas pedras quentes, com vela, com vinho, aaaaaahhhh. Quero voltar, posso?
A mais inusitada, na minha opinião, e também uma das mais tradicionais é uma em que eles te envolvem em folhas de bananeira e você fica lá enrolada embananando por uns 40 minutos.
Nos hotéis geralmente os spas oferecem uma boa variedade e você não precisa necessariamente estar hospedada no hotel para usufruir do spa. As casas de massagem (massage? massage?) espalhadas pelas cidades também são bacanas, com opções mais limitadas, mas muito mais em conta (e com a opção de reflexologia ANIMAL). E é massagem mesmo hein pessoal, não vão pensar bobeira por aqui!

Barganha
Barganhar é muito comum em Bali, diria que até na Ásia inteira. Quer dizer, pelos poucos países asiáticos que visitei, essa era uma prática em todos, exceto o Japão. Como já disse outras vezes, eu ODEIO barganhar. Detesto mesmo, acho um saco. Para minha infelicidade, a barganha é uma parte do processo de compra, ela não pode ser descartada. No. Sorry. No way! Como eu detesto esse negócio de pechinchar, já começo a brincadeira na apelação, jogo o preço lá embaixo, pra apavorar o vendedor mesmo. Isso dá mais e mais confusão, porque aí ele vai no turbo na parte de negociar. Mão de vaca que sou, não compro quase nada em viagens, o que também dá mais e mais poder de explicação para o dono da lojeeenha vir atrás de mim quarteirões a fora me convencendo a comprar seja lá o que for.
Sim, eu acho muito chato tudo isso e é uma das pouquíssimas coisas que eu não gosto na Ásia.
Se você gosta disso aproveite, é a sua oportunidade de por a lábia em prática e economizar, em muitas vezes até metade do preço! Meu irmão, por exemplo, iría a loucura em um local assim, acredito que ele até acharia isso um dos auges da viagem.

Arrroooozzz
Como já falado por aqui também, o arroz é a base da culinária da Indonésia. Tem de todas as cores, formatos e modos de servir. Por mais que você não seja um super fã de arroz, vai por mim, experimente! Até no café da manhã tem uns pratos muito doidos de arroz que, para ser sincera, não sei o nome, mas era bem gostoso!
Aliás, se o seu hotel tiver também a opção de café da manhã local, experimente. Uns macarrões diferentes, uns caldos, sopas... bem legal!

Sultains of Swing
É a música que provavelmente mais ouvi nos bares de Bali. Aliás, a maioria dos bares oferecem música ao vivo e músicas bem legais - e provavelmente pelo menos uma rodada de Sultains of Swing. Até Hanson eu ouvi ao vivo e eu era bem fã dos caras na minha tenra adolescência.

Visto e taxa de saída
Para nós brasileiros, o visto é dado logo na entrada. Você paga lá mesmo, na hora da imigração e simbora. Um detalhe importante é lembrar de levar dinheiro para a taxa de saída. Sim, na imigração de saída você tem que pagar um valor em dólares - espécie ou cartão (a do cartão era um pouquinho mais cara). Eu tinha lido sobre essa taxa antes de embarcar, mas fiquei meio em dúvida se ela existia. Existe sim e pega todo mundo de surpresa. Be prepared, consulte antes de partir o valor da taxa e pague preferencialmente em espécie para economizar.

No mais, é só diverão. Ai que vontade de voltaaaaaaaaarrrrrr.
Beijos e até a próxima! Taxi? Taxi?



domingo, 31 de maio de 2015

Ubud - Bali

Ubud fica na região mais ao norte da ilha de Bali, mais rural, se assim podemos dizer. Foi amor a primeira vista e voltaria para Bali só para ficar uma temporada em Ubud.
Talvez você não tenha ouvido falar de lá, então como referência, você provavelmente já ouviu falar da floresta dos macacos. Pois é, ele fica lá! Nunca ouviu? Bom, talvez o filme "Comer, rezar e amar" ajude, pois ele foi gravado lá na região.
Ubud é minúsculo, cheio daquelas ruas pequeninas bacanas de se perder e digamos que o centrinho tenha duas ruas principais, que se cruzam, é isso. Mas dá para ver muito da cultura, festas nos templos, passear pela região ao norte, provar comidas diferentes, fazer milhares de massagens... enfim, sou suspeita para falar, amei demais aquele lugar!
Além dos atrativos turísticos, que já vou falar a respeito, o que achei mais interessante é a infinidade de outras atividades que você tem à disposição. Curso de culinária, aula de yoga, curso de artesanato, até uma cerimônia de casamento (com fotógrafo e tudo mais) eles oferecem. Bem legal! Eu não sabia dessa parte "educativa" da região, se soubesse certamente embarcava em um dos vários cursos que tem por lá. Claro, não posso deixar de mencionar a parte de comprinhas: artigos bem típicos, bastante coisa de prata, roupas bacanas... ahhh Ubud! E as massagens? Com pedra, com argila, com sais sei lá das quantas, massagens balinesas, relaxantes, em ofurôs, no jardim, no-raio-que-os-parta, com preço super convidativo! Era massagem todo dia, epa que beleza!!
Os passeios na cidade são dois: a floresta dos macacos e um templo local.

Monkey forest
Hi there!

Uma das ruas principais de Ubud

O templo local

E ainda pegamos um festival! =)

Aproveitamos nossa estadia para explorar a região ao norte. Contratamos o tal carro alugado com motorista e lá fomos nós.

Arrozais
Um dos passeios próximos é ver as plantações de arroz. Bem legal, bem típico e bem bonito de apreciar. Vale dizer  que a base da culinária de Bali é o arroz, então por isso você vai ver milhares e milhares de plantações dessas.

Arrrooozzzzz

Kopi Luwak
Já ouviu falar de um dos grãos de café mais caros do mundo que é "extraido"do cocô de um bicho? Eu já tinha ouvido falar (valeu Thi!), mas pela santa ignorância não sabia que o bicho era de lá. Nunca ouviu falar? Vem cá, eu te explico:
Existe um bicho "fofo" por lá que se chama Luwak. Bem, ele gosta de comer café e quando ele expele o grão do café, ele sai inteiro. Entenda o expelir como fazer o número 2 mesmo. Sei lá eu porque raios alguém foi fazer café com o grão que sai no cocô do bicho e, dizem os experts, que é um dos melhores cafés do mundo - e também um dos mais caros - tudo por conta do sistema digestivo do bixo que libera um ácido blá blá blá.
Fomos em um dos locais que produzem esse café, diga-se, que fazem o coitado do Luwak comer grãos e mais grãos para o sistema digestivo dele produzir essa iguaria. Eu AMO café, mas não sou a melhor pessoa para distinguir sabores, mas foi muito bom. O local ainda deu outros tipos de café pra gente experimentar, incluindo um fumo de corda muito doido que fez a gente sair girando e rodando, mas vamos em frente.
O luwak é um bicho fofinho e engraçadinho, meio cego e de hábitos noturnos. Uma outra turista que estava visitando o local inventou de cutucar o coitado e, na verdade, percebi que deve ser um primo do demônio da tazmania. Medo! Então o fofinho fica só pela foto, ele é meio perigoso...rs


pre-pa-ra!

Coffee time!

Hello! Graaaawwww
Grraaaaawwww, KEEP OUT, graaaaaawwww!


Templo Pura Tirta Empul
O templo das águas sagradas. É bem aquático mesmo, água para lá e para cá. Eles acreditam que a água nesse local te purifica e inclusive você, não hindu, também pode entrar (de roupa, hein, não vai avacalhar). Em uma parte dá para ver uma piscina onde a água borbulha ao sair da terra. Nesse não pode entrar.

Splash, splash!
Agua borbulhante!


Templo Gunung Kawi
Fica no fundo de um vale e as imagens sagradas são esculpidas em pedra. Muito lindo! O difícil é chegar até lá, digo, ir embora de lá. São escadarias enoooooormes e, para nossa tristeza, fomos no horário do sol mais forte. Subir as quase 400 escadas depois foi tensíssimo! Para piorar, a grande maioria dos templos pede para você usar um sarong (tipo uma saia/canga). Quem não tem sarong, tipo a gente, usa um que eles disponibilizam na entrada do templo. O nosso sarong esquentava muito! Ainda rimos que devíamos voltar para o templo das águas depois desse passeio... rs...

Imagens esculpidas na pedra!


Sarong - do latim: çaporraesquenta. E a escadaria começando...


Vulcão
E o passeio terminou com o passeio para a vista ao vulcão! Oh yeah!
Eu, a mais pangaré das viajantes, cara-a-cara com o vulcão! 



Enfim, fizemos essas opções de passeio. No carro alugado com motorista (adoro isso!) geralmente há um mapa da ilha toda de Bali e você pode escolher o seu destino. Sai de um, abre o mapa, outro. E outro. Mais um. Da-lhe outro. Por aí vai.
A parte legal era voltar para o hotel e já nos prepararmos para comer em um dos vários restaurantes incríveis e Ubud - e tomar uma Bintang, oh yeah!!



Eu amei aquele lugar, ele merece vários posts! Aliás, merecia eu compartilhar a minha pasta do Dropbox com todos vocês, pois os relatos acima são bem simples perto de tudo que vimos, ouvimos, experienciamos... ahhh Ubud!
E se você não gostou de nada disso, pode se hospedar em um hotel bacana e curtir uma piscina assim.


Por enquanto é isso pessoal. Até a próxima!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Bali - Seminyak

Seminyak foi a região de Bali que escolhemos para curtir a praia! Verdade seja dita, mal ficamos na praia, mas tudo bem (culpa do raio gourmetizador da Villa, já falei sobre isso aqui ó!). Enfim, a ideia, além da praia, era nos hospedarmos por lá para explorarmos a região sul da ilha sem ter que dar muitas voltas saindo lá do norte.
Tínhamos duas opções para isso: Seminyak (the chosen one!) e Kuta. O pouco que ouvimos de Kuta foi bem desanimador, resolvemos não arriscar. Na viagem passei pela região duas vezes e, particularmente, agradeço de não termos ficado lá.
Voltando ao assunto, Seminyak! Um resort ao lado do outro, um hotel maior que o outro, mas ainda assim um lugar que deu para curtir bem! Muitos turistas acabam confinados nos super hoteis, que cá entre nós, valem muito a pena! Nós também fizemos isso, aliás, fomos para lá para isso, mas a noite nos divertimos muito nas ruas principais com bares bacanas e restaurantes incríveis ao preço de Bali (mais salgadinho, mas ainda assim acessível!).
Uma das coisas que mais estranhei no primeiro dia é que conforme andávamos a pé nas ruas os carros buzinavam para nós. Um atras do outro. Levamos certo tempo para entender qual o nosso problema, pra que tanta buzina minha gente!!! Enfim, é o jeito dos taxistas avisarem os turistas que eles estão por ali e que se precisar é só chamar. Então se estiver andando por lá e ouvir os Beep Beep, não se assuste, é apenas um taxi!
Além de curtir o hotel, aproveitamos a localização para explorar o sul da ilha. Contratamos o carro alugado com motorista (também já falei sobre isso) e lá fomos nós. Já era a reta final da viagem e estávamos bem cansados, então optamos por um só passeio, que além da praia famosa pelos surfistas, tem um dos templos mais famosos. Região de Uluwatu!
O templo de Uluwatu fica em um penhasco, com vista para o mar, paisagem incrível! Diferente de outros que visitamos, esse chamava mesmo a atenção pela paisagem e nem tanto pelo templo em si.

Vista do templo de Uluwatu

Muito lindo! A parte cruel: macacos! Não foi nossa primeira experiência com esses seres, aliás, nos últimos anos o que encontrei de macacos em viagem (Índia, Amazônia...), mas lá foi bem assustador. Quando descemos do carro o motorista já deu todo um discurso de não levarmos relógio, bolsas, isso, aquilo, etc. Seguimos as instruções e lá fomos nós. Encontramos um macaco ou outro, mas nada que causasse motivo de tanto pânico. Já caminhávamos pelo templo há mais de meia hora quando, em uma parte mais afastada, aparece uma chinesa chorando sem um dos chinelos(!). Vi um guia se aproximando dela, que chorava em panico, e ouvi ela dizendo que o macaco roubou o chinelo dela. Não levou 5 minutos para eu ver que estávamos cercados de uma espécie de primo do babuíno. No outro canto outro. E outro. Mais um! Chega!! Passeio encerrado, simbora para o carro.
Ainda aproveitamos para dar uma voltinha em Uluwatu e ver a praia que, UAU, sensacional! Pena que não nos hospedamos por lá, na próxima certamente dedicarei algum tempo para a região. Pelo que observei é a região dos surfistas, inclusive muitos deles brasileiros. Vi até uns restaurantes por kilo (brazucão mesmo) e uma churrascaria, veja só!
O restante dos dias em Seminyak foi curtindo o hotel e a noite visitando os diversos bares e restaurantes bacanas lá por perto.
Ah, claro, o sunset de lá é incrível!!!

Sunset em Seminyak

Para quem quer conhecer bem a cultura de Bali, não é a região que eu mais indicaria explorar, mas eu ainda acho que já que você atravessou o mundo para ir até a Indonésia, vale a pena conhecer!
Até a próxima pessoal!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Seminyak - A Villa!

Lamento informar, mas na lua de mel fomos atingidos por um raio. O RAIO GOURMETIZADOR! 
Acompanhem!

Chegamos em Seminyak, destino que seguiu a estadia de Gili Trawangan (você já leu sobre esse lugar aqui ó http://www.aviagemcontinua.com.br/2015/04/gili-trawangan.html). Detalhe que o transfer de Gili incluia, além da lancha, despachar a gente no próximo hotel. Maravilha!
A van que nos levou era compartilhada e logo que chegamos no hotel os outros turistas soltaram um "Ooooohhh" tão sincero que até eu duvidei que era pra eu descer lá. Quando olhei para o hotel eu realmente achei que havia algum engano, mas era lá mesmo a descida. Ok, convenhamos, estávamos em lua de mel e o Alê teve que aguentar, durante os preparativos, todo um discurso meu sobre a única chance de bons hotéis e bla, bla, bla. Acho que exagerei no discurso, era O hotel.
Descemos, fomos fazer o check-in e alguns minutos depois percebi que a moça da recepção começou a suar. Dei mais um gole do suquinho de boas vindas que os hotéis costumam oferecer na Indonésia e lancei um sorriso (sorrisos sempre ajudam!). Mais alguns minutos, ela pede licença e desaparece. Mais suquinho, mais cara de paisagem e nada da moça voltar. Enfim, após uma meia hora ela aparece junto com o que parecia a supervisora dela, que me lança um: "We have a problem with your reservation".
Eu sabia!
Enquanto as duas digitavam freneticamente alguma coisa no sistema eu já ensaiava o discurso de "Desculpe, erramos de endereço, fuuuuui!". O Alê, meu marido e o responsável por todas as reservas de lua de mel, já pregava todo um sermão de há quanto tempo a reserva havia sido feita, pagamento antecipado, IOFs do cartão, etc, quando a moça olha para mim, com um ar sincero e diz "We have a problem with your reservation". 
Bom, nessas alturas do campeonato, mesmo que ela falasse isso em chinês, eu já teria entendido que algo não estava certo. A recepcionista nos convidou para irmos ao restaurante da piscina almoçar (tudo por conta deles) enquanto elas descobriam o que se passava e lá fomos nós.
Almoçamos e nada delas voltarem. Dali a pouco a supervisora aparece, suando frio, mesmo naquele calor insano, e puxa uma cadeira para sentar com a gente. Respirei fundo, abri um sorriso e pensei: "Fud***"!
Ela explicou mais uma vez que, adivinhem? "There is a problem with your reservation"! Aí veio todo um discurso do funcionamento do sistema de reservas (acho que é universal, a culpa é sempre da TI... tsc...tsc...tsc) e avisou que sofreríamos um downgrade. Ou seja, o quarto superior, todas as exigências que eu, madame, fiz antes da lua de mel, todo o discurso que o Alê ouviu meses a fio foi por água abaixo com a simples palavra: downgrade. A pobre moça mal pode se explicar e o Alê, no bom português mesmo, ficou revoltado com a situação, com o valor que já havíamos pago, com o quarto que ele escolheu a dedo e tudo mais para convencer que não, não iríamos para um quarto inferior. Sem chance! No fundo eu não estava muito preocupada, até o quartinho de depósito daquele lugar parecia muito melhor que muito hotel 5 estrelas que já ví por aí, mas pela tradição, fiz cara feia e só lancei um "No!".
Finalmente, depois de todo esse drama, só consegui captar ela dizendo que o tal downgrade era por uma noite e no dia seguinte iríamos para uma Villa! O que era a tal da villa não importava, continuamos o drama e eu engatei o turbo ainda lançando que ela havia frustrado a minha lua de mel! Ahh, I am a Drama Queen!
Enfim, depois de muita luta ela explicou que era o máximo que ela podia fazer, mas que ficaríamos felizes com a resolução, "#vemnimim"!
O tal do downgrade não era nada mal, o quarto que fomos colocados na primeira noite era maior que o apartamento que iríamos morar na volta da lua de mel, a única questão é que eram duas camas de solteiro. Claro que entrei no quarto e fiz cara feia, mas por dentro eu tremia, porque nunca havia visto um quarto tão grande! Passamos a noite na suíte-maior-que-nosso-apartamento e claro que acordamos MEGA animados para descobrirmos o que viria a seguir.
Saimos para o passeio, deixamos as malas na recepção e, conforme combinado, na volta já estaria tudo no quarto novo, era só pegar a chave.
Meu Deus!!! Essa tal de Villa era boa mesmo!!!
Dentro do hotel havia.... como posso dizer... um "condomínio de casas", isso era a tal da Villa. Nossa Villa tinha nosso quarto, nossa piscina privativa e todos os serviços entregues na nossa porta, do café da manhã ao jantar. Tudo pagando o valor da diária do quarto-maior-que-nossa-casa, que nessas alturas já havia caído no esquecimento. Uau!
Foi então que eu entendi porque aquele lugar é a ilha dos Deuses, não era possível que aquilo estava acontecendo! Mas aconteceu e o lugar era mais ou menos assim:






Nunca foi tão bom um pane em uma reserva!
Nota da autora: depois, claro, pedi desculpas pela moça por todo o meu drama!!

sábado, 9 de maio de 2015

Precisamos falar sobre Bali!

Bali, a ilha dos Deuses, provavelmente a mais conhecida da Indonésia e, imagino eu, a mais visitada também!
Como eu já havia comentado aqui no blog, fica difícil falar sobre esse lugar, começarei com esse post mais genérico e na sequência abordarei com mais detalhes alguns locais que visitamos! Embora descrever lugares não seja o meu forte, acredito que é necessário devido às várias perguntas que já me fizeram. Lembrando que não sou nenhuma super expert em Bali, estive lá só uma vez!
A ilha é relativamente pequena, no entanto eu recomendo fortemente que o visitante explore as diferentes regiões, ou pelo menos tente mesclar a área central da ilha com alguma praia. Os fortes são os templos - são vários deles e em diferentes situações (no mar, na montanha, no lago, etc) - e as praias!
Escolhemos duas regiões diferentes da ilha para nos hospedar e a partir delas explorar a região ao redor. Optamos por ficar em Ubud e em Seminyak - uma central (mais ao norte) e a outra no sul.
Vale ressaltar que muitos turistas que encontramos optaram por fazer uma região de "base" e a partir dela explorar a ilha inteira. Pela distância entre as atrações, dá para fazer isso tranquilamente.
Para explorar a ilha dá para alugar um carro, uma moto, ou contratar algum tour - privativo ou compartilhado com outros viajantes. Entenda que o tour também inclui a incrível categoria: carro particular com motorista que te leva para qualquer lugar.
A parte de alimentação não gera grandes complicações, a gastronomia é ótima e caso você não esteja a fim de se aventurar na culinária balinesa, não é difícil encontrar restaurantes com um menu mais internacional - mas não seja boring, aventure-se nos pratos diferentes! Eu já havia ido para a Índia, então esperava algo parecido na hora da refeição, mas para minha surpresa, havia muito mais carne na mesa do que eu pensava para um local predominantemente hindu. O carro chefe é o pato à moda deles. Divino! Eu amo pato e o de lá é espetacular!!!! (vergonha, ex-vegetariana e agora devoradora de patos).

Isso foi em Bali!

Isso também!

E eu também, olha que elegância minha gente!

Quack, quack, quack!
 
O cambio também é uma parte tranquila, facilmente você troca euros, dólares e libras - atente-se ao local de troca, em algumas casas de cambio eles pagam menos que a média - e pegue você um cambio ruim ou bom, vai sair dando risada e brincando de Show do Milhão só pela tradição.
Show do milhão!
A parte mais feliz é que tudo é relativamente bem barato, mesmo nos hotéis que cobram um valor mais salgado, ainda assim tudo é bem em conta e a preço acessível até para os viajantes mais mão de vaca estilo eu!
De forma geral, tudo é muito mais fácil e simples do que se parece! O que podemos considerar como "lado chato" é ter que barganhar tudo que você compra (eu odeio isso! Anyway, barganhe, pechinche, chore e faça teatro) e a imigração com sua longa e demorada fila. No mais, tudo é festa e tudo vale a pena, cada minuto, cada centavo (ou cada milhão)!
Ufa! Resolvidas as principais questões gerais, simbora preparar posts mais detalhados sobre as regiões, templos, praias e risadas que experienciamos em um dos locais mais incríveis que já estive!
Welcome to Bali!


sábado, 25 de abril de 2015

Gili Trawangan - Romantic dinner!

Continuando a falar de Gili, fica aqui uma dica bacana para os honeymooners ou os casais românticos de plantão. O romantic dinner!
Nosso hotel em Gili oferecia esse adicional para os hóspedes - também vi essa opção em outros hotéis na Indonésia, já fica a dica. Como estávamos em lua de mel, esse jantar já estava incluído em nosso pacote de hospedagem. Iei!
Apesar de não ter grandes expectativas a respeito da programação, lua de mel vale tudo e no dia e hora marcados nos direcionamos à praia para o tal do jantar. INCRÍVEL!

Nossa "cabaninha"do jantar na praia!

Dinner with a view!

Ainda suspeitava que o auge do jantar era o fato de estarmos na beira do mar, a noite, a luz de velas, etc, não criei grandes expectativas a respeito da refeição que seria servida. Mais uma surpresa, o menu estava extraordinário e foi realmente uma experiência única - e deliciosa, hummm!










Fica aí uma dica para quem gosta da ideia já se programar. Vale super a pena o jantar e a experiência! Detalhe: o outro romantic dinner que eu vi, em Seminyak (Bali) era em um pier que ficava praticamente em cima do mar. Lindo!

 Nota: ok, ok... vocês querem nomes, vocês querem nomes. Hotel onde isso ocorreu: Ombak Sunset - Gili Trawangan. "Save the name"!




quarta-feira, 1 de abril de 2015

Gili Trawangan

Como falar sobre a Indonésia? Carrego comigo essa pergunta desde que voltei de lá e venho evitando o assunto nesse blog desde então.
Aí, com o tempo, viajantes foram me perguntando sobre lá, amigos queriam saber detalhes e, como eu reativei essa bagaça, é hora de começar a encarar o desafio.
É difícil descrever um lugar tão diferente, não há referências no ocidente para tentar ilustrar como é por lá e, por falar em ilustrações, não gosto só de colocar fotos e pensar "é isso aí". Sendo assim, vamos em doses homeopáticas e começaremos então por Gili Trawangan!! (Rááááá, achou que começaria por Bali. Não. Sou do contra!).
Como todos sabem, ou deveriam saber, ou descobrirão agora, a Indonésia é um conjunto de ilhas (mais conhecido como arquipélago...rs). Uma dessas ilhas é a Gili Trawangan, nossa pauta do dia! Na verdade são três ilhas Gili, optamos pela Trawangan, pois parecia a mais agitadinha e era a maior. Lembrem-se desse maior, já já falo a respeito.
Não, eu não sabia a respeito dessa ilhota, minha prima me deu a dica quando faltava mais ou menos 1 mês para a viagem e, dado o brilho nos olhos dela ao falar, achamos melhor incluir esse lugar no roteiro mesmo sem saber muito a respeito. Valeu pela dica Fefê!
Dá para chegar lá via Bali ou via Lombok (uma outra ilha). Em ambos os casos é preciso pegar um barco para fazer a travessia.Geralmente as pousadas, hotéis e albergues te ajudam nessa parte e sempre recomendam pegar o Fast Boat - a lancha rápida. O nosso hotel ofereceu as lanchas de ida e volta como cortesia porque ficamos 03 noites por lá, se não ofereceriam uma. De qualquer forma, se a sua hospedagem não oferecer nada disso, não se preocupe, por toda Bali você encontra os quiosques que vendem as passagens, que vale incluir, são super em conta, assim como tudo na Indonésia.
Ao chegarmos em Gili, o homem do barco nos avisou que o nosso transport para o hotel já chegaria. Sim, T-R-A-N-S-P-O-R-T. Ao descer do pier já notamos que não havia veículos motorizados na ilha... e notamos que o tal do transport eram burricos em uma espécie de charrete. E dali a pouco o nosso chegou. Simbora!!



Desembarque, check-in, é hora de explorar!
Nem pisamos fora do hotel e já avisaram que seria o horário do pôr do sol, que era imperdível, e que estávamos na praia perfeita para assistir, blá, blá blá. Perto desse horário marcante o pessoal da praia já jogou uns pufes, esteiras e almofadas para o pessoal assistir o tal do sunset. Lembrei do velho truque do guarda-sol praias de SP, que você tem que consumir fortunas para usar, etc. Negativo. Era só sentar e esperar. Yeah! Mas claro, tinha o bar da praia que servia uns drinks e quitutes a preço PROMOCIONAL para esse momento... tudo a 50% do preço durante o espetáculo do sunset. Claro, com o plus: boa música ao vivo. Gili, I love you! 
O sunset é realmente fantástico, vale a pena. Se estiver em Gili Trawangan procure uma praia desse lado da ilha e não perca a oportunidade!


Pufes!!

O famoso sunset!
Well... nem sempre o sunset é tão legal... rsrsrs

A ilha tem, ao todo, 3km! SIIIIM, 3km (eu avisei que falaria a respeito)!!! Durante os dias dávamos voltas na ilha... ok, eu comecei com essa história só pra falar para as pessoas "Rá, dei a volta a pé em uma ilha"... de qualquer forma sempre tem o transport, os preços são tabelados, então também é uma opção. A noite não tem poste de luz nas ruas, então lembre-se de levar uma lanterna ou algo do tipo se for sair a pé (embora a parte central seja mais clara, devido aos bares, restaurante e etc).
A ilha tem muitos corais, então não é tão bacana ficar entrando na água, é meio complicado e tudo mais, mas de qualquer forma o ambiente de praia já vai ser bom o suficiente. Ao redor da ilha é um bar/restaurante/lounge atrás do outro, cada um com um atrativo melhor. Gazebos, redes, pufes, areia normal... enfim, uma variedade de opções para você escolher como quer curtir seu dia de praia. Lembrando, sempre, não precisa pagar para sentar (de novo: Gili, I love you)!
A noite os atrativos continuam, os gazebos permanecem, redes, etc, mas entra a parte de música ao vivo bem bacana. Tinha uma área mais do reaggae, outra mais rock, outra mais lounge... enfim, tem para todos os gostos. Em uma das noites um dos bares fez um cinema ao ar livre: o pessoal sentado nas cadeiras de praia e uma espécie de telão improvisado projetando um filme... a única regra para participar é: silêncio. Bacana!

E tem frutos do mar e peixes assim, para você escolher e o pessoal preparar na hora!!

Bem próximo ao pier, o que seria o centro da ilha, rola uma feirinha de alimentos bem bacana e a preço de banana (desculpem o trocadilho ridiculo e a rima pior ainda). A feirinha fica durante todo o dia, sendo que durante a noite é bem mais lotada.
O maior atrativo de lá, além de tudo isso, é o passeio para fazer snorkeling! Imagine: se da areia dá para ver milhares de peixes, bem no seu pé, pense só no que o passeio não te oferece!!! Infelizmente não fizemos (e ganhamos o passeio de lua de mel)... a madame aqui contraiu um negócio chamado Bali Belly, que rende um post aparte, e avacalhei com a melhor parte da viagem. Enfim... vale a pena, porque desde que voltei de lá quando falo para alguém "Gili" esse alguém me responde "Snorkeling" e eu penso comigo "Loser!".

Corais, rochas, enfim... mas olha a cor da água!

Em Gili você se depara com praias assim! =)

Detalharei em outros posts curiosidades sobre o lugar, mas fica a dica dessa ilha incrível para quem quer um pouquinho mais da Indonésia além de Bali!
Gili, I love you!!



quarta-feira, 25 de março de 2015

Air Asia musical

Que eu tenho medo de voar já não é mais segredo - olha aqui ó - e de maneira bizarra as cias aéreas me fazem o favor de muitas vezes piorar a minha situação!
Quando planejamos nossa viagem pela Ásia, surgiu um problema: voar do Japão para a Indonésia. Não que isso seja algo impossível, a malha aérea é bem farta, mas tínhamos dois pontos a considerar:
1 - Um voo não muito caro;
2 - Apesar de barato, algo confiante (nada de avião russo sucateado que nem fizemos na África);
3 - Por ser lua de mel a madame aqui queria voar de executiva. Pagando pouco... hahaha

Havíamos reservado um voo na Malasya Airlines. Bem... algumas semanas depois um vôo deles desapareceu quando saía da Indonésia!!! Segundo as estatísticas do meu irmão, era um bom sinal, pois a chance disso acontecer de novo em um curto espaço de tempo era mínima: "é mais fácil você ganhar na loteria do que cair outro voo deles de novo". Bem... antes eu tivesse jogado na loteria, pois meses depois, um outro voo caiu! Caiu, foi derrubado, enfim... decidido: nada de Malasyia!
Com pouca verba para esse trecho de avião, não nos restou muita opção. Descobrimos uma tal de Air Asia que parecia ok e as passagens estavam com um preço muito bom - inclusive para a classe executiva. Compramos!
O voo em si é bom, lembrando sempre que se trata de uma empresa low cost. A classe executiva, de diferencial, só tinha os assentos que viram uma cama, o que para mim já é o suficiente. Ainda, por estarmos em uma categoria "plus", tínhamos direito a refeições a bordo. Tipo um marmitex, mas beleza. Voamos de Osaka para Kuala Lumpur, onde fizemos uma conexão de 05 horas. Essa parte foi cruel: não tínhamos dinheiro para consumir nada e eu não estava muito a fim de passar no cartão uma compra de poucos dólares. Eu tinha comigo uma nota de 5 libras, toda amassada coitada, que foi imediatamente rejeitada pelo proprietário da única cafeteria do aeroporto. Trocar uma nota de 100 dólares e voltar o troco em moedas locais não parecia também uma boa ideia. Desencanei dessa miguelagem e compramos uns quitutes no cartão mesmo - da-lhe IOF, variação cambial e tudo mais!
Embarcamos no segundo voo, que por ser uma viagem mais curta, não tinha a divisão da classe executiva. No entanto, ganhamos o direito de sentar nas cadeiras mais espaçosas. Sentamos na saída de emergência, cujas cadeiras não reclinam, justamente por ser uma localização estratégica em caso de pane! Mal sabiam eles que em caso de pânico eu seria a pior pessoa para estar sentada lá!
Algumas horas depois, imaginei que estaríamos próximos de Bali (eu fico cronometrando a viagem...), logo menos os comissários começaram a aparecer e percebi que iam preparar a cabine para o pouso. Atividades padrão de qualquer aeronave, reclinem para lá, devolvam isso, apertem os cintos, etc. Como nossa cadeira não reclinava, na nossa ala nada de diferente aconteceu, fiquei só acompanhando a movimentação. Eis que um comissário começa a falar e, ao invés de "vamos pousar dentro de alguns minutos"eu escuto:
- "Senhoras e senhores, antes de pousar, gostaríamos de fazer uma apresentação musical".
OH GOD!!! O Alê dormia, acordei ele e disse que, se eu não estivesse louca, ia rolar alguma performance. Ele deve ter pensado que estava sonhando, quando surge o comissário com uma boina e um violão!!!! E começou A CANTAAARR!!




Nos acordes finais da música o avião pousou!
Assim chegamos em Bali e eu, mais uma vez, acredito que é uma obra do universo conspirando para o meu medo de voar aumentar cada vez mais!!!
Nota: alguns meses depois caiu um avião da Air Asia saindo da Indonésia... ainda bem que foi depois da nossa experiência. Medo!


domingo, 22 de março de 2015

Tavares & Tavares United

Detesto fazer post dizendo que esse blog voltará a ativa! Além de achar desnecessário esse anúncio, toda vez que fiz isso calhou de eu desaparecer daqui por meses... rs... mas antes que o blog dê o último suspiro e durma para sempre, vamos tentar mais uma vez: VOLTAMOS!
Todo sumiço é justificado e graças a Deus não desapareço por deixar de viajar - aliás, ao contrário - mas dessa vez foi por um lindo motivo: estou casada!
Depois de 07 anos juntos, consegui dar o golpe final: como boa viajante, casei com  o mehor agente de viagens que existe, rá! Por outro lado, como péssima golpista, me esqueci que agentes de viagens não viajam tanto quanto o folclore prega... rs... ufa, ainda bem que casamos por amor. Muito amor! =)
Tavares e Tavares United! 
Enquanto todos me cobram filhos (eta cobrança mala!) eu declaro que há um roteiro pré-estabelecido (e quase acordo pré-nupcial) de viagens a serem feitas antes dos mini-Tavares virem ao mundo, portanto muitas águas vão rolar por aqui! 
Hora contar um pouquinho do que aconteceu durante esse sumiço, posts quentinhos e cheios de novidades! Teve Ásia, teve NYC e até pra casar a gente viajou e fez o povo todo se locomover!! E já tem viagem 2015 marcada, viva!
Estamos de volta!

Tavares e Tavares United!

Primeira viagem de namoro - Preá e Jericoacoara (CE)/2007

Ih, casamos!
Primeira viagem de casados - Japão e Indonésia/2014