Place des Vosges

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Carnaval na Floresta

O Carnaval foi se aproximando e junto com ele os blocos, esquentas, micaretas e a pergunta que não calava: para onde eu vou?
Claro que a pergunta veio a tona quando faltavam 15 dias para o maior feriado do Brasil e, com certeza, nada estava decidido. A cereja do bolo foi decidir que, além do prazo curtíssimo e da indecisão, a viagem deveria ser feita com milhas!! Por incrível que pareça ainda havia diversas opções no menu da cia aérea, mas uma delas chamou a atenção: Amazônia.
O espírito de viajante desbravadora com a falta de espírito carnavalesco decidiu que esse seria o local perfeito. Transferências de milhas, trocas por passagens, pagamento de taxas aeroportuárias e pronto, a menos de 10 dias do Carnaval estávamos, o Alê e eu, com as passagens aéreas preparadas rumo a Manaus.
Mas já que a Amazônia nos chamava não bastava ir até a capital do Estado do Amazonas, precisaríamos de algo mais selvagem. O Alê fez uns contatos e mais uma vez pronto: o hotel de selva estava nos esperando!
Admito que eu não sou a maior fã de ecoturismo que vocês poderão conhecer. Aliás, para ser sincera, eu nunca gostei muito dessa história de mato, trilha, montanha e caminhadas bizarras, mas já dizia a minha saudosa mãe, "nunca diga que dessa água você nunca beberá". E eu bebi! Me joguei nas águas do Rio Negro e tive uma experiência incrível!
O que aconteceu no período da festa do Rei Momo vocês acompanharão nos próximos capítulos!
OBS: os posts da Índia não foram abandonados, depois dos episódios "Carnaval na Floresta" vou postar o fim da viagem!

A morte do MacBook Air

Para quem acompanhou minha viagem para a Índia, ou ao menos tentou acompanhá-la até o fim, soube que por alguns momentos penei com o computador.
Estranhamente o meu computador resolveu entrar em coma profundo, atrapalhando o andamento dos relatos da viagem.
Em Dubai, ainda com a esperança de que fosse apenas um fio rebelde que precisava ser recolocado, fui a uma assistência técnica da Apple. O orçamento deu em torno de uns 500 dólares (!) e eu achei melhor desencanar e resolver tudo no Brasil.
Pois é, ladies and gentlemen, o laudo oficial está pronto: a placa principal do computador foi danificada e, acredito eu, ficará mais em conta comprar um PC novo do que arrumar o quebrado. A parte mais emocionante é que o computador não é meu... rs... foi um empréstimo temporário que meu pai me fez e agora tenho a árdua missão de entregar de volta para ele o cadáver do notebook e a salgada conta. Ou pagar tudo. Ou sumir. Ou, quem sabe, inventar que perdi o computador por lá. Ou jogar a culpa em um hacker.... enfim, esse foi um post para justificar, e bota justificativa nisso, o pane que deu no fim de minha viagem.
Agora vamos tirar o atraso, já fui para outros destinos e, além disso, preciso colocar as últimas partes da Índia & Nepal.
Aproveitando que gastei um post para falar de computador, momento do merchan: obrigada ao pessoal do TI do meu trabalho que me ajudou nessa missão da morte do MacBook. Um agradecimento especial ao William, que mesmo de longe, via SMS, fumaça e fogo, tentou me ajudar de todas as maneiras possíveis e foi a pessoa que evitou, acima de tudo, que eu jogasse o computador no rio Ganges.
E aquele beijo para você que, como eu, trocou seu bom e velho notebook Windows velhinho por um Mac que, teoricamente, não quebra nunca!