Place des Vosges

Place des Vosges

domingo, 31 de maio de 2015

Ubud - Bali

Ubud fica na região mais ao norte da ilha de Bali, mais rural, se assim podemos dizer. Foi amor a primeira vista e voltaria para Bali só para ficar uma temporada em Ubud.
Talvez você não tenha ouvido falar de lá, então como referência, você provavelmente já ouviu falar da floresta dos macacos. Pois é, ele fica lá! Nunca ouviu? Bom, talvez o filme "Comer, rezar e amar" ajude, pois ele foi gravado lá na região.
Ubud é minúsculo, cheio daquelas ruas pequeninas bacanas de se perder e digamos que o centrinho tenha duas ruas principais, que se cruzam, é isso. Mas dá para ver muito da cultura, festas nos templos, passear pela região ao norte, provar comidas diferentes, fazer milhares de massagens... enfim, sou suspeita para falar, amei demais aquele lugar!
Além dos atrativos turísticos, que já vou falar a respeito, o que achei mais interessante é a infinidade de outras atividades que você tem à disposição. Curso de culinária, aula de yoga, curso de artesanato, até uma cerimônia de casamento (com fotógrafo e tudo mais) eles oferecem. Bem legal! Eu não sabia dessa parte "educativa" da região, se soubesse certamente embarcava em um dos vários cursos que tem por lá. Claro, não posso deixar de mencionar a parte de comprinhas: artigos bem típicos, bastante coisa de prata, roupas bacanas... ahhh Ubud! E as massagens? Com pedra, com argila, com sais sei lá das quantas, massagens balinesas, relaxantes, em ofurôs, no jardim, no-raio-que-os-parta, com preço super convidativo! Era massagem todo dia, epa que beleza!!
Os passeios na cidade são dois: a floresta dos macacos e um templo local.

Monkey forest
Hi there!

Uma das ruas principais de Ubud

O templo local

E ainda pegamos um festival! =)

Aproveitamos nossa estadia para explorar a região ao norte. Contratamos o tal carro alugado com motorista e lá fomos nós.

Arrozais
Um dos passeios próximos é ver as plantações de arroz. Bem legal, bem típico e bem bonito de apreciar. Vale dizer  que a base da culinária de Bali é o arroz, então por isso você vai ver milhares e milhares de plantações dessas.

Arrrooozzzzz

Kopi Luwak
Já ouviu falar de um dos grãos de café mais caros do mundo que é "extraido"do cocô de um bicho? Eu já tinha ouvido falar (valeu Thi!), mas pela santa ignorância não sabia que o bicho era de lá. Nunca ouviu falar? Vem cá, eu te explico:
Existe um bicho "fofo" por lá que se chama Luwak. Bem, ele gosta de comer café e quando ele expele o grão do café, ele sai inteiro. Entenda o expelir como fazer o número 2 mesmo. Sei lá eu porque raios alguém foi fazer café com o grão que sai no cocô do bicho e, dizem os experts, que é um dos melhores cafés do mundo - e também um dos mais caros - tudo por conta do sistema digestivo do bixo que libera um ácido blá blá blá.
Fomos em um dos locais que produzem esse café, diga-se, que fazem o coitado do Luwak comer grãos e mais grãos para o sistema digestivo dele produzir essa iguaria. Eu AMO café, mas não sou a melhor pessoa para distinguir sabores, mas foi muito bom. O local ainda deu outros tipos de café pra gente experimentar, incluindo um fumo de corda muito doido que fez a gente sair girando e rodando, mas vamos em frente.
O luwak é um bicho fofinho e engraçadinho, meio cego e de hábitos noturnos. Uma outra turista que estava visitando o local inventou de cutucar o coitado e, na verdade, percebi que deve ser um primo do demônio da tazmania. Medo! Então o fofinho fica só pela foto, ele é meio perigoso...rs


pre-pa-ra!

Coffee time!

Hello! Graaaawwww
Grraaaaawwww, KEEP OUT, graaaaaawwww!


Templo Pura Tirta Empul
O templo das águas sagradas. É bem aquático mesmo, água para lá e para cá. Eles acreditam que a água nesse local te purifica e inclusive você, não hindu, também pode entrar (de roupa, hein, não vai avacalhar). Em uma parte dá para ver uma piscina onde a água borbulha ao sair da terra. Nesse não pode entrar.

Splash, splash!
Agua borbulhante!


Templo Gunung Kawi
Fica no fundo de um vale e as imagens sagradas são esculpidas em pedra. Muito lindo! O difícil é chegar até lá, digo, ir embora de lá. São escadarias enoooooormes e, para nossa tristeza, fomos no horário do sol mais forte. Subir as quase 400 escadas depois foi tensíssimo! Para piorar, a grande maioria dos templos pede para você usar um sarong (tipo uma saia/canga). Quem não tem sarong, tipo a gente, usa um que eles disponibilizam na entrada do templo. O nosso sarong esquentava muito! Ainda rimos que devíamos voltar para o templo das águas depois desse passeio... rs...

Imagens esculpidas na pedra!


Sarong - do latim: çaporraesquenta. E a escadaria começando...


Vulcão
E o passeio terminou com o passeio para a vista ao vulcão! Oh yeah!
Eu, a mais pangaré das viajantes, cara-a-cara com o vulcão! 



Enfim, fizemos essas opções de passeio. No carro alugado com motorista (adoro isso!) geralmente há um mapa da ilha toda de Bali e você pode escolher o seu destino. Sai de um, abre o mapa, outro. E outro. Mais um. Da-lhe outro. Por aí vai.
A parte legal era voltar para o hotel e já nos prepararmos para comer em um dos vários restaurantes incríveis e Ubud - e tomar uma Bintang, oh yeah!!



Eu amei aquele lugar, ele merece vários posts! Aliás, merecia eu compartilhar a minha pasta do Dropbox com todos vocês, pois os relatos acima são bem simples perto de tudo que vimos, ouvimos, experienciamos... ahhh Ubud!
E se você não gostou de nada disso, pode se hospedar em um hotel bacana e curtir uma piscina assim.


Por enquanto é isso pessoal. Até a próxima!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Bali - Seminyak

Seminyak foi a região de Bali que escolhemos para curtir a praia! Verdade seja dita, mal ficamos na praia, mas tudo bem (culpa do raio gourmetizador da Villa, já falei sobre isso aqui ó!). Enfim, a ideia, além da praia, era nos hospedarmos por lá para explorarmos a região sul da ilha sem ter que dar muitas voltas saindo lá do norte.
Tínhamos duas opções para isso: Seminyak (the chosen one!) e Kuta. O pouco que ouvimos de Kuta foi bem desanimador, resolvemos não arriscar. Na viagem passei pela região duas vezes e, particularmente, agradeço de não termos ficado lá.
Voltando ao assunto, Seminyak! Um resort ao lado do outro, um hotel maior que o outro, mas ainda assim um lugar que deu para curtir bem! Muitos turistas acabam confinados nos super hoteis, que cá entre nós, valem muito a pena! Nós também fizemos isso, aliás, fomos para lá para isso, mas a noite nos divertimos muito nas ruas principais com bares bacanas e restaurantes incríveis ao preço de Bali (mais salgadinho, mas ainda assim acessível!).
Uma das coisas que mais estranhei no primeiro dia é que conforme andávamos a pé nas ruas os carros buzinavam para nós. Um atras do outro. Levamos certo tempo para entender qual o nosso problema, pra que tanta buzina minha gente!!! Enfim, é o jeito dos taxistas avisarem os turistas que eles estão por ali e que se precisar é só chamar. Então se estiver andando por lá e ouvir os Beep Beep, não se assuste, é apenas um taxi!
Além de curtir o hotel, aproveitamos a localização para explorar o sul da ilha. Contratamos o carro alugado com motorista (também já falei sobre isso) e lá fomos nós. Já era a reta final da viagem e estávamos bem cansados, então optamos por um só passeio, que além da praia famosa pelos surfistas, tem um dos templos mais famosos. Região de Uluwatu!
O templo de Uluwatu fica em um penhasco, com vista para o mar, paisagem incrível! Diferente de outros que visitamos, esse chamava mesmo a atenção pela paisagem e nem tanto pelo templo em si.

Vista do templo de Uluwatu

Muito lindo! A parte cruel: macacos! Não foi nossa primeira experiência com esses seres, aliás, nos últimos anos o que encontrei de macacos em viagem (Índia, Amazônia...), mas lá foi bem assustador. Quando descemos do carro o motorista já deu todo um discurso de não levarmos relógio, bolsas, isso, aquilo, etc. Seguimos as instruções e lá fomos nós. Encontramos um macaco ou outro, mas nada que causasse motivo de tanto pânico. Já caminhávamos pelo templo há mais de meia hora quando, em uma parte mais afastada, aparece uma chinesa chorando sem um dos chinelos(!). Vi um guia se aproximando dela, que chorava em panico, e ouvi ela dizendo que o macaco roubou o chinelo dela. Não levou 5 minutos para eu ver que estávamos cercados de uma espécie de primo do babuíno. No outro canto outro. E outro. Mais um! Chega!! Passeio encerrado, simbora para o carro.
Ainda aproveitamos para dar uma voltinha em Uluwatu e ver a praia que, UAU, sensacional! Pena que não nos hospedamos por lá, na próxima certamente dedicarei algum tempo para a região. Pelo que observei é a região dos surfistas, inclusive muitos deles brasileiros. Vi até uns restaurantes por kilo (brazucão mesmo) e uma churrascaria, veja só!
O restante dos dias em Seminyak foi curtindo o hotel e a noite visitando os diversos bares e restaurantes bacanas lá por perto.
Ah, claro, o sunset de lá é incrível!!!

Sunset em Seminyak

Para quem quer conhecer bem a cultura de Bali, não é a região que eu mais indicaria explorar, mas eu ainda acho que já que você atravessou o mundo para ir até a Indonésia, vale a pena conhecer!
Até a próxima pessoal!

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Seminyak - A Villa!

Lamento informar, mas na lua de mel fomos atingidos por um raio. O RAIO GOURMETIZADOR! 
Acompanhem!

Chegamos em Seminyak, destino que seguiu a estadia de Gili Trawangan (você já leu sobre esse lugar aqui ó http://www.aviagemcontinua.com.br/2015/04/gili-trawangan.html). Detalhe que o transfer de Gili incluia, além da lancha, despachar a gente no próximo hotel. Maravilha!
A van que nos levou era compartilhada e logo que chegamos no hotel os outros turistas soltaram um "Ooooohhh" tão sincero que até eu duvidei que era pra eu descer lá. Quando olhei para o hotel eu realmente achei que havia algum engano, mas era lá mesmo a descida. Ok, convenhamos, estávamos em lua de mel e o Alê teve que aguentar, durante os preparativos, todo um discurso meu sobre a única chance de bons hotéis e bla, bla, bla. Acho que exagerei no discurso, era O hotel.
Descemos, fomos fazer o check-in e alguns minutos depois percebi que a moça da recepção começou a suar. Dei mais um gole do suquinho de boas vindas que os hotéis costumam oferecer na Indonésia e lancei um sorriso (sorrisos sempre ajudam!). Mais alguns minutos, ela pede licença e desaparece. Mais suquinho, mais cara de paisagem e nada da moça voltar. Enfim, após uma meia hora ela aparece junto com o que parecia a supervisora dela, que me lança um: "We have a problem with your reservation".
Eu sabia!
Enquanto as duas digitavam freneticamente alguma coisa no sistema eu já ensaiava o discurso de "Desculpe, erramos de endereço, fuuuuui!". O Alê, meu marido e o responsável por todas as reservas de lua de mel, já pregava todo um sermão de há quanto tempo a reserva havia sido feita, pagamento antecipado, IOFs do cartão, etc, quando a moça olha para mim, com um ar sincero e diz "We have a problem with your reservation". 
Bom, nessas alturas do campeonato, mesmo que ela falasse isso em chinês, eu já teria entendido que algo não estava certo. A recepcionista nos convidou para irmos ao restaurante da piscina almoçar (tudo por conta deles) enquanto elas descobriam o que se passava e lá fomos nós.
Almoçamos e nada delas voltarem. Dali a pouco a supervisora aparece, suando frio, mesmo naquele calor insano, e puxa uma cadeira para sentar com a gente. Respirei fundo, abri um sorriso e pensei: "Fud***"!
Ela explicou mais uma vez que, adivinhem? "There is a problem with your reservation"! Aí veio todo um discurso do funcionamento do sistema de reservas (acho que é universal, a culpa é sempre da TI... tsc...tsc...tsc) e avisou que sofreríamos um downgrade. Ou seja, o quarto superior, todas as exigências que eu, madame, fiz antes da lua de mel, todo o discurso que o Alê ouviu meses a fio foi por água abaixo com a simples palavra: downgrade. A pobre moça mal pode se explicar e o Alê, no bom português mesmo, ficou revoltado com a situação, com o valor que já havíamos pago, com o quarto que ele escolheu a dedo e tudo mais para convencer que não, não iríamos para um quarto inferior. Sem chance! No fundo eu não estava muito preocupada, até o quartinho de depósito daquele lugar parecia muito melhor que muito hotel 5 estrelas que já ví por aí, mas pela tradição, fiz cara feia e só lancei um "No!".
Finalmente, depois de todo esse drama, só consegui captar ela dizendo que o tal downgrade era por uma noite e no dia seguinte iríamos para uma Villa! O que era a tal da villa não importava, continuamos o drama e eu engatei o turbo ainda lançando que ela havia frustrado a minha lua de mel! Ahh, I am a Drama Queen!
Enfim, depois de muita luta ela explicou que era o máximo que ela podia fazer, mas que ficaríamos felizes com a resolução, "#vemnimim"!
O tal do downgrade não era nada mal, o quarto que fomos colocados na primeira noite era maior que o apartamento que iríamos morar na volta da lua de mel, a única questão é que eram duas camas de solteiro. Claro que entrei no quarto e fiz cara feia, mas por dentro eu tremia, porque nunca havia visto um quarto tão grande! Passamos a noite na suíte-maior-que-nosso-apartamento e claro que acordamos MEGA animados para descobrirmos o que viria a seguir.
Saimos para o passeio, deixamos as malas na recepção e, conforme combinado, na volta já estaria tudo no quarto novo, era só pegar a chave.
Meu Deus!!! Essa tal de Villa era boa mesmo!!!
Dentro do hotel havia.... como posso dizer... um "condomínio de casas", isso era a tal da Villa. Nossa Villa tinha nosso quarto, nossa piscina privativa e todos os serviços entregues na nossa porta, do café da manhã ao jantar. Tudo pagando o valor da diária do quarto-maior-que-nossa-casa, que nessas alturas já havia caído no esquecimento. Uau!
Foi então que eu entendi porque aquele lugar é a ilha dos Deuses, não era possível que aquilo estava acontecendo! Mas aconteceu e o lugar era mais ou menos assim:






Nunca foi tão bom um pane em uma reserva!
Nota da autora: depois, claro, pedi desculpas pela moça por todo o meu drama!!

sábado, 9 de maio de 2015

Precisamos falar sobre Bali!

Bali, a ilha dos Deuses, provavelmente a mais conhecida da Indonésia e, imagino eu, a mais visitada também!
Como eu já havia comentado aqui no blog, fica difícil falar sobre esse lugar, começarei com esse post mais genérico e na sequência abordarei com mais detalhes alguns locais que visitamos! Embora descrever lugares não seja o meu forte, acredito que é necessário devido às várias perguntas que já me fizeram. Lembrando que não sou nenhuma super expert em Bali, estive lá só uma vez!
A ilha é relativamente pequena, no entanto eu recomendo fortemente que o visitante explore as diferentes regiões, ou pelo menos tente mesclar a área central da ilha com alguma praia. Os fortes são os templos - são vários deles e em diferentes situações (no mar, na montanha, no lago, etc) - e as praias!
Escolhemos duas regiões diferentes da ilha para nos hospedar e a partir delas explorar a região ao redor. Optamos por ficar em Ubud e em Seminyak - uma central (mais ao norte) e a outra no sul.
Vale ressaltar que muitos turistas que encontramos optaram por fazer uma região de "base" e a partir dela explorar a ilha inteira. Pela distância entre as atrações, dá para fazer isso tranquilamente.
Para explorar a ilha dá para alugar um carro, uma moto, ou contratar algum tour - privativo ou compartilhado com outros viajantes. Entenda que o tour também inclui a incrível categoria: carro particular com motorista que te leva para qualquer lugar.
A parte de alimentação não gera grandes complicações, a gastronomia é ótima e caso você não esteja a fim de se aventurar na culinária balinesa, não é difícil encontrar restaurantes com um menu mais internacional - mas não seja boring, aventure-se nos pratos diferentes! Eu já havia ido para a Índia, então esperava algo parecido na hora da refeição, mas para minha surpresa, havia muito mais carne na mesa do que eu pensava para um local predominantemente hindu. O carro chefe é o pato à moda deles. Divino! Eu amo pato e o de lá é espetacular!!!! (vergonha, ex-vegetariana e agora devoradora de patos).

Isso foi em Bali!

Isso também!

E eu também, olha que elegância minha gente!

Quack, quack, quack!
 
O cambio também é uma parte tranquila, facilmente você troca euros, dólares e libras - atente-se ao local de troca, em algumas casas de cambio eles pagam menos que a média - e pegue você um cambio ruim ou bom, vai sair dando risada e brincando de Show do Milhão só pela tradição.
Show do milhão!
A parte mais feliz é que tudo é relativamente bem barato, mesmo nos hotéis que cobram um valor mais salgado, ainda assim tudo é bem em conta e a preço acessível até para os viajantes mais mão de vaca estilo eu!
De forma geral, tudo é muito mais fácil e simples do que se parece! O que podemos considerar como "lado chato" é ter que barganhar tudo que você compra (eu odeio isso! Anyway, barganhe, pechinche, chore e faça teatro) e a imigração com sua longa e demorada fila. No mais, tudo é festa e tudo vale a pena, cada minuto, cada centavo (ou cada milhão)!
Ufa! Resolvidas as principais questões gerais, simbora preparar posts mais detalhados sobre as regiões, templos, praias e risadas que experienciamos em um dos locais mais incríveis que já estive!
Welcome to Bali!