Place des Vosges

Place des Vosges

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A despedida - ou não!

Estranho reativar o blog com esse título.
Talvez seja um bom sinal, pois todas as tentativas otimistas que já foram feitas, com textos vibrantes e promissores, se resumiram a meras linhas de boas vindas que nunca deram abertura a outras seguintes.
Quem sabe então, dessa maneira, as coisas não funcionem melhor por aqui. Um jeito mais italiano, pode ser, para dizer tchau (Ciao) quando se está chegando!
Mas toda essa história de adeus tem um fundamento. Hoje mais uma vez me despedi de uma amiga, por conta de uma viagem: foi morar fora do Brasil. De tão pensativa que fiquei acredito que é o momento certo de voltar a escrever por aqui.
Geralmente eu era aquela que estava partindo e sempre imaginei como deveria ser cruel para aqueles que ficaram. Quem vai embora tem a dor do adeus, mas por outro lado, são tantas as novidades no novo destino que você se distrai e quando menos percebe, puft, longos meses se passaram! Quem fica... ah.. quem fica...
Há bastante tempo eu sou aquela que fica! Que vai, esporadicamente, eu admito, mas volta logo. Nos últimos anos foram muitos os que partiram para longas jornadas e passei a entender a saudade que sente aquele que ficou. Aquela mistura de vazio e alegria, pois ainda que à distância estamos sempre na torcida. Temos redes sociais hoje, olha só, dá pra ver tudo de pertinho!
Nunca fui boa em despedidas, mas mais do que isso, sou uma aberração no quesito manter contato. Contraditório para uma pessoa que já viajou horrores e, mais ainda, passou temporadas longe de casa. Preciso aprender a manter contato, então que eu comece no meu próprio blog. A hora é agora Brasil! Rá!
Dedico esse texto a todos os meus amigos que estão em diversas partes do mundo, que fizeram aquilo que eu sempre incentivei, mas nunca tive oportunidade (ou documentos!) para fazer.
Em homenagem a todos vocês, simbora reativar esse blog!
Agora como um novo motto: A viagem continua ou a viagem contínua? Eis a questão!
Fico feliz em estar de volta!




quarta-feira, 22 de julho de 2015

Uruguay e a política do IVA

Fui para o Uruguay! Sim, assim, do nada, sem aviso prévio ou grandes programações. Fui, voltei e amei!
Na verdade tínhamos algumas milhas do cartão que estavam para vencer e um feriado de quatro dias. Dada a fortuna que as cias aéreas estavam nos cobrando para uma viagenzinha rápida e amigável em Terras Brasilis, abandonamos tudo e fomos para o Uruguay. Tchê!
Mas não vim exatamente falar do passeio, fico devendo o post (sorry!). Na verdade minha fatura do cartão acabou de fechar e concluí o grande mistério que rondava nosso planejamento financeiro da viagem: o desconto do IVA no cartão de crédito.
Eu havia lido rumores, antes de embarcar, do reembolso dos impostos para estrangeiros. Rumores mesmo, tanto que arrisquei bem pouco pela insegurança, mas você sabia que os turistas (inclusive nós, brasileiros) têm o IVA (imposto) de volta quando pagam algumas compras no cartão?
Pois é... vá a um restaurante e pague com o cartão pra você ver que belezura. Vem na fatura do cartão o valor do que você cosumiu e na sequência um desconto de 18% (dezoito-pasmem!) em cima do valor que você pagou.
A melhor parte é que isso acontece automaticamente, direto na fatura do cartão - e é claro que eu esperei ansiosamente minha fatura fechar para publicar isso aqui! No nosso caso deu certo em restaurantes e no aluguel do carro (que fizemos direto lá). Como em um passe de mágica o dinheiro é subtraído da fatura e eu achei o máximo, pois estamos acostumados à extrema extorsão quando o assunto é impostos, não é? A não ser que você seja um grande pé frio e o dólar estoure entre a viagem e o fechamento da fatura, os 18% devolvidos cobrem qualquer IOF!!
Dica rápida, quente e econômica! Ahh Uruguay, thanks for existing!

domingo, 28 de junho de 2015

What a night in Kyoto!

Alimentação e bebidas, o famoso A&B, ahh... tão falado e comentado em viagens. Nesse aspecto sou um peixe absolutamente e totalmente fora da água. Como já reportei por aqui milhares de vezes, eu NUNCA pesquiso restaurantes dos lugares que vou viajar, mais do que isso, eu jamais planejo minhas viagens de acordo com algum restaurante super bem indicado que eu deva visitar. Nada contra, mas o que ocorre é que o foco da minha viagem é explorar o local conforme bate a vontade, portanto colocar um restaurante obrigatório no meio do circuito é como frustrar o meu roteiro nunca pré-determinado. Se já viajei com alguém que pensa ao contrário? Of course, my horse. Foi demais, nunca comi tão bem! Só que se estou sozinha, não, não pesquiso mesmo... é uma falha, ou uma virtude... anyway...
Era minha segunda temporada de turismo em Kyoto e em uma das noites buscávamos um restaurante de sushi! Vai aqui a ressalva, ou a dica, que diferente dos restaurantes japoneses em SP, lá se você quer sushi, vá a um de sushi; quer yakisoba, vá a um de yakisoba; quer teppan? Restaurante de teppan, e assim vai. Não espere encontrar um local que sirva isso tudo junto e misturado, assim como fazemos por aqui. Lá é cada um na sua especialidade!
Enfim, buscávamos sushi. Perto do nosso hotel, logo na esquina, encontramos um que, embora parecesse algo para agradar os turistas, no caso nós, parecia bem bacana e com peixes frescos. Lá fomos nós!
Os japoneses tem sempre um jeito bacana de facilitar a vida. No quesito gastronômico, a grande inovação é mostrar no cardápio uma foto da comida que você vai pedir. Isso ajuda, opa se não ajuda! Ainda que você pense que sushi seja sushi, como explicar que você quer um atum e não um salmão? Fácil, meus caros, em terras nipônicas, aponte no cardápio a foto do que você quer e é só aguardar!
Só que esse restaurante, especificamente, tinha o lado mais prático ainda: as fotos eram no ipad, você fazia os pedidos pelo ipad e assim a vida funciona de um jeito muito mais fácil ainda e sem mímicas. Viva!
Lá estávamos nós, pedindo, repetindo e experimentando todas as variedades do nosso querido magurô (atum), sem contar as outras variedades de peixes que passavam pela esteira, que de vez em quando arriscávamos, mesmo sem a certeira descrição do cardápio tecnológico.
Dali a pouco, no meio da nossa diversão glutônica e tecnológica, apareceu uma simpática funcionária perguntando se comeríamos de um peixe que o sushiman ia cortar, fresquinho. Nessas horas vale tudo, disse que sim mesmo sem entender direito que peixe seria e quanto isso custaria. Ela ainda enfatizou que o peixe só seria cortado se a grande maioria dos clientes aceitassem.
Eis que então entendi que a maioria aceitou, pois logo me aparece o sushiman com um peixe inteiro no colo. Um peixe GIGANTE! E o bicho se debatia para lá e para cá e todos festejavam, mais peixe rebolando e lá se vai: sushi fresco! Não bastando a pirotecnia, ele deixou o rabo e a cabeça no gelo e foi cortando os sushis fresquinhos para os clientes. A única coisa que pensei foi que isso era um grande salto para uma ex-vegetariana: para o bem, ou para o mal! Não tardou para a nossa porção de peixes chegar e lá fomos nós... com remorso até hoje de ver o bicho morrer assim na minha frente, oh céus! De qualquer forma garanto, se você busca peixe fresco, esse provavelmente é o dos mais fresquinhos que você encontrará!
Magurô!!!
Eu avisei!!

Após o jantar fomos embora com a certeza de uma das experiências mais malucas que já tivemos, e eu com o peso na consciência do pobre bicho lutando pela vida!
Não bastando, no último dia da viagem resolvemos voltar no restaurante. Entendam: nós AMAMOS atum, aliás, no Japão o atum (magurô) é o peixe mais nobre no quesito sushis, e naquele restaurante essa variedade de peixe era farta, fresca e acessível!
Eles logo nos reconheceram e foi uma festa total quando nos viram! Ficaram incrédulos de nos ver de volta! Nos alimentamos, pedimos e conta e enquanto o maridão pagava (hahaha of course, ninguém mandou casar) fui ao W.C. Assim que saí vi que todos os funcionários rodeavam meu marido e me aguardavam, não entendi nada. Me aproximei e vi o Alê com uma garrafa gigante de sake! Eles explicaram que era um presente deles pelo nosso casamento, para curtirmos na lua de mel! Foi um festerê danado. Enquanto eles nos reverenciavam japanese style eu desencanei dessa formalidade toda e já lasquei um abraço na garçonete, que foi se transformando de um rosa salmão a um roxo bizarro e quase saiu correndo! Eita!
Coisas que só acontecem no Japão, com o casal Tavares e em uma lua de mel incrível!!
Caso interesse, nome do restaurante: Chojiro. (Não, não ganhamos e não ganharemos nem um centavo por essa divulgação, assim como qualquer outra indicação nesse blog!)


sexta-feira, 12 de junho de 2015

Meu amigo de Nara

Viajar pra mim é um presente da vida. Em todas as vezes que viajei eu agradeci MUITO pela oportunidade e em cada vez que estive fora de casa tive a felicidade de viver situações que fizeram valer cada centavo, cada minuto e cada distância percorrida. Eu sou ótima quando o assunto é lembranças, mas sou péssima no questio manter contato. Por essas e outras acabo conhecendo pessoas queridas, mas que com o passar do tempo perco o contato. Porém, como disse, as lembranças vivem fortes dentro de mim.
Meu amigo de Nara não é um desses casos. Eu não sei o nome dele, não falamos a mesma língua e sequer temos uma língua em comum. Ele só fala japonês, mas me permitiu uma experiência tão feliz de viagem que merece mais um post dedicado a ele.
Mais um post? Sim... ele já esteve por aqui. Olha só meu amigo de Nara.
Quem não esteve por esse blog na época, vamos a um resumo: viagem ao Japão, campeonato mundial, jogo do Corinthians, tal e coisa, coisa e tal, fomos almoçar em um restaurante muito simpático em um lugar bem escondido de Nara. Como fomos parar lá? Bem... andando, vira aqui, dobra a outra esquina, fecha os olhos e tcham: que lugar fofo, vamos lá. Na brincadeira do mundial e tudo mais, rolou o vídeo do link aí em cima. Comida excelente, pagamos a conta e as lembranças do cara bacana que topou fazer o vídeo. Fim.
Não... não acabou por aí.
Um ano e meio depois, lá volto eu para o Japão, também para Nara e eu me lembrei: "Poxa, tem o restaurante do cara do vídeo". Só que onde era? Qual o nome? Graças à tecnologia meu irmão me mandou um Whatsapp com uma foto do flyer do restaurante - tudo em japonês. Corri para o escritório de informações turísticas atrás de informações. O moço que me ajudou deu uma localização aproximada. Passeios, fotos, alegria, hora do almoço.
De certa forma eu lembrava mais ou menos a região do restaurante, mas não tinha a menor ideia do local exato. Andamos, andamos, andamos e nada. Bom... vai que o restaurante fechou, né? Caminhamos, caminhamos, caminhamos... nada. Não tardou para que algo me parecesse familiar. Na verdade tudo parece familiar naquele bairro, é tudo muito parecido, ruas pequenas, casas no mesmo estilo... mas algo me mandou entrar em uma rua. Lá estava o restaurante!
Restaurante fofo, sim, muito fofo e nesse um ano e meio ele deu um jeito de caprichar ainda mais. Abri a porta, Chico Buarque cantava e eu fiquei sem entender muita coisa. Na época do mundial o moço era sozinho... bem, só tinha ele para nos atender. Nessa segunda visita, uma mulher abriu a porta. "Hummm... nova proprietária", pensei, mas sentamos assim mesmo para o almoço.
Enquanto nos acomodávamos chegaram as tradicionais toalhas quentes para as mãos, trazidas pela simpática moça. Pedimos uma cerveja, conversávamos e eis que aparece o meu amigo de Nara!
Eu não sou nenhuma expert em ética e comportamento no Japão, aliás, sou praticamente leiga no assunto, mas levei comigo um print da nossa foto do mundial no meu celular. Ele veio nos atender com a tradicional calma oriental, pegou nossos pedidos e eu não resisti. Talvez tenha quebrado todas as regras da cultura local, mas não pude evitar em chamá-lo e mostrar a foto no celular. Silêncio. Silêncio. Silêncio. Ele encarou a foto, me encarou, foto, eu, eu, foto e pela primeira vez ouvi uma palavra dele que eu pudesse compreender: "Oh, I remember" e em choque se retirou.
Putz, e agora? Almoçávamos e discutíamos o quão absurda foi minha invasão na vida do moço, tentávamos somar todas as regras de convivência que eu quebrei, qualquer trauma que podia ter gerado, porque desde o episódio da foto ele sumiu e não apareceu nunca mais. Ainda tentei enrolar na comilança, pedaços pequenos... vai que ele volta? Mas nada dele retornar...
Não tínhamos como enrolar mais, até porque o restaurante é pequeno, três mesas, nada mais, e isso faz com que sejamos o centro das atrações. Pedi a conta e fiquei bem chateada de ter causado tal trauma, quebrado tanto as regras em um país e cultura que eu admiro tanto. A conta chegou, pagamos e pedi para ela trazer, junto com o troco, o nome do restaurante. Ela voltou e não me trouxe o nome, me trouxe um postal.
Um postal escrito em inglês! Um postal de Nara escrito em inglês pelo meu amigo de Nara! E em japonês também, no rodapé ele colocou o mesmo texto em japonês. Eu quase chorei.


Com os olhos marejados levantei para agradecer e eis que aparece o meu amigo de Nara com uma máquina fotográfica na mão! Ele queria uma foto: eu, ele e ela! Passada a sessão de fotos eu comecei a agradecer e elogiar em inglês, mesmo ciente de que ele não estava entendendo nada do que eu dizia. Ele também falava sem parar em japonês, sei lá o que dizia, mas terminou o discurso com um "Thank you, thank you very much" tão sincero que me fez querer parar o mundo e agradecer a Deus pela minha existência nessa vida só por ter vivido esse momento.



Fomos embora, ainda não sei o nome dele, não sei o endereço em um alfabeto que eu possa compreender, mas soube mais uma vez que a vida é feita desses pequenos momentos. Eu sou muito feliz por ter tido essa experiência. Ah, sim, também descobri o nome do restaurante: Poku-poku e é pra lá que eu voltarei se tiver mais uma chance de ir ao Japão. E outra, outra e mais outra.
Obrigada por tudo amigo de Nara! Até a próxima - se Deus quiser!


sexta-feira, 5 de junho de 2015

Bali - Curiosidades

Foram tantas coisas diferentes que vimos em Bali que achei que valia um post a parte. Não sei até que ponto elas são úteis, mas no mínimo inusitadas elas são. Oh yeah!

Taxi? Taxi? Oh my!
Nossa primeira parada na ilha foi em Ubud. Notamos que cada vez que andávamos a pé éramos abordados com dois bordões, a todo momento, a cada segundo.
- Taxi?
- Massage?
A cada dois passos escutávamos um "Taxi? Taxi sir?", mais dois passos e "Massage? Massage?" e frequentemente também éramos recepcionados com o combo "Taxi? Massage?". Conforme caminhávamos, eu olhava para alguém na rua, que me retornava o olhar e, sabe aquela situação que você está prestes a soltar um "Bom dia!"? Pois é, antes disso ouvíamos um "Taxi". Sério! Eu acho que nunca ouvi tanto essas palavras em uma fração de minutos. Meu Deus! Brinquei que a próxima vez que eu for para Ubud vou fazer uma camiseta "No taxi. No massage" e na frente "Thanks" - se bem que uma massaginha eu aceito fácil... rs
Em uma das noites da nossa estadia, fomos a um bar (novidade..). O bar era bem bacana, ficamos um tempão lá e saímos já no início da madrugada. Ruas desertas, tudo meio escuro, silencioso e passado 01 minuto sorrimos um para o outro e falamos "Milagre, não tem taxi". Dali a pouco, como se saísse da terra, brotasse das árvores, ouvimos um "Taxi, sir, taxiii", e ele vinha correndo, e gritando taxi para todos os lados.
Teve também a tarde em que passeávamos e no meio das milhares de ofertas de taxi, um balinês vira pro Alê e diz "Ok, no taxi, but free hugs!" e abraçou o Alê. Eita povo doido!!
O mais engraçado é que essa oferta de transporte era super frequente em todos os lugares que visitamos, só muda a palavra. Em Gili Trawagan troca-se o "Taxi? Taxi?" por "Transport? Transport sir", já em Seminyak eles não falam nada, só saem buzinando cada vez que você passa.

Transporte público
Eu sei que também já falei sobre os meios de transporte em Bali e tudo mais, agora o que esqueci de falar é que não conte com transporte público. Pra falar a verdade acho que nem tem. Mentira, sem exageros, provavelmente eles devem ter alguma forma de se locomover pra lá e pra cá, mas sinceramente, dica de amiga, não conte com isso. De verdade!

Massage? Massage?
Vá, faça todas, seja muito feliz, vá a falência em massagens, se joga!!É incrível, é o lugar das massagens, eu disse O LUGAR das massagens.
O mais tradicional deles é um body scrub, tipo uma esfoliação (disse tipo, porque é bem diferente do que temos como esfoliacão nas bandas de cá). Cada uma tem um objetivo, um tratamento, um porquê de existir. Epa beleza! Pode até ser balela e não funcionar p*** nenhuma, mas faz um bem pra cabeça que vou te falar....rs
Além desses scrubs tem bastante da ayurvedica, fora outros tratamentos para acalmar, para animar, para tirar a gastrite (juro! eu vi!), enfim, uma mais diferente que a outra.
Isso sem falar nos ofurôs, nas pedras quentes, com vela, com vinho, aaaaaahhhh. Quero voltar, posso?
A mais inusitada, na minha opinião, e também uma das mais tradicionais é uma em que eles te envolvem em folhas de bananeira e você fica lá enrolada embananando por uns 40 minutos.
Nos hotéis geralmente os spas oferecem uma boa variedade e você não precisa necessariamente estar hospedada no hotel para usufruir do spa. As casas de massagem (massage? massage?) espalhadas pelas cidades também são bacanas, com opções mais limitadas, mas muito mais em conta (e com a opção de reflexologia ANIMAL). E é massagem mesmo hein pessoal, não vão pensar bobeira por aqui!

Barganha
Barganhar é muito comum em Bali, diria que até na Ásia inteira. Quer dizer, pelos poucos países asiáticos que visitei, essa era uma prática em todos, exceto o Japão. Como já disse outras vezes, eu ODEIO barganhar. Detesto mesmo, acho um saco. Para minha infelicidade, a barganha é uma parte do processo de compra, ela não pode ser descartada. No. Sorry. No way! Como eu detesto esse negócio de pechinchar, já começo a brincadeira na apelação, jogo o preço lá embaixo, pra apavorar o vendedor mesmo. Isso dá mais e mais confusão, porque aí ele vai no turbo na parte de negociar. Mão de vaca que sou, não compro quase nada em viagens, o que também dá mais e mais poder de explicação para o dono da lojeeenha vir atrás de mim quarteirões a fora me convencendo a comprar seja lá o que for.
Sim, eu acho muito chato tudo isso e é uma das pouquíssimas coisas que eu não gosto na Ásia.
Se você gosta disso aproveite, é a sua oportunidade de por a lábia em prática e economizar, em muitas vezes até metade do preço! Meu irmão, por exemplo, iría a loucura em um local assim, acredito que ele até acharia isso um dos auges da viagem.

Arrroooozzz
Como já falado por aqui também, o arroz é a base da culinária da Indonésia. Tem de todas as cores, formatos e modos de servir. Por mais que você não seja um super fã de arroz, vai por mim, experimente! Até no café da manhã tem uns pratos muito doidos de arroz que, para ser sincera, não sei o nome, mas era bem gostoso!
Aliás, se o seu hotel tiver também a opção de café da manhã local, experimente. Uns macarrões diferentes, uns caldos, sopas... bem legal!

Sultains of Swing
É a música que provavelmente mais ouvi nos bares de Bali. Aliás, a maioria dos bares oferecem música ao vivo e músicas bem legais - e provavelmente pelo menos uma rodada de Sultains of Swing. Até Hanson eu ouvi ao vivo e eu era bem fã dos caras na minha tenra adolescência.

Visto e taxa de saída
Para nós brasileiros, o visto é dado logo na entrada. Você paga lá mesmo, na hora da imigração e simbora. Um detalhe importante é lembrar de levar dinheiro para a taxa de saída. Sim, na imigração de saída você tem que pagar um valor em dólares - espécie ou cartão (a do cartão era um pouquinho mais cara). Eu tinha lido sobre essa taxa antes de embarcar, mas fiquei meio em dúvida se ela existia. Existe sim e pega todo mundo de surpresa. Be prepared, consulte antes de partir o valor da taxa e pague preferencialmente em espécie para economizar.

No mais, é só diverão. Ai que vontade de voltaaaaaaaaarrrrrr.
Beijos e até a próxima! Taxi? Taxi?



domingo, 31 de maio de 2015

Ubud - Bali

Ubud fica na região mais ao norte da ilha de Bali, mais rural, se assim podemos dizer. Foi amor a primeira vista e voltaria para Bali só para ficar uma temporada em Ubud.
Talvez você não tenha ouvido falar de lá, então como referência, você provavelmente já ouviu falar da floresta dos macacos. Pois é, ele fica lá! Nunca ouviu? Bom, talvez o filme "Comer, rezar e amar" ajude, pois ele foi gravado lá na região.
Ubud é minúsculo, cheio daquelas ruas pequeninas bacanas de se perder e digamos que o centrinho tenha duas ruas principais, que se cruzam, é isso. Mas dá para ver muito da cultura, festas nos templos, passear pela região ao norte, provar comidas diferentes, fazer milhares de massagens... enfim, sou suspeita para falar, amei demais aquele lugar!
Além dos atrativos turísticos, que já vou falar a respeito, o que achei mais interessante é a infinidade de outras atividades que você tem à disposição. Curso de culinária, aula de yoga, curso de artesanato, até uma cerimônia de casamento (com fotógrafo e tudo mais) eles oferecem. Bem legal! Eu não sabia dessa parte "educativa" da região, se soubesse certamente embarcava em um dos vários cursos que tem por lá. Claro, não posso deixar de mencionar a parte de comprinhas: artigos bem típicos, bastante coisa de prata, roupas bacanas... ahhh Ubud! E as massagens? Com pedra, com argila, com sais sei lá das quantas, massagens balinesas, relaxantes, em ofurôs, no jardim, no-raio-que-os-parta, com preço super convidativo! Era massagem todo dia, epa que beleza!!
Os passeios na cidade são dois: a floresta dos macacos e um templo local.

Monkey forest
Hi there!

Uma das ruas principais de Ubud

O templo local

E ainda pegamos um festival! =)

Aproveitamos nossa estadia para explorar a região ao norte. Contratamos o tal carro alugado com motorista e lá fomos nós.

Arrozais
Um dos passeios próximos é ver as plantações de arroz. Bem legal, bem típico e bem bonito de apreciar. Vale dizer  que a base da culinária de Bali é o arroz, então por isso você vai ver milhares e milhares de plantações dessas.

Arrrooozzzzz

Kopi Luwak
Já ouviu falar de um dos grãos de café mais caros do mundo que é "extraido"do cocô de um bicho? Eu já tinha ouvido falar (valeu Thi!), mas pela santa ignorância não sabia que o bicho era de lá. Nunca ouviu falar? Vem cá, eu te explico:
Existe um bicho "fofo" por lá que se chama Luwak. Bem, ele gosta de comer café e quando ele expele o grão do café, ele sai inteiro. Entenda o expelir como fazer o número 2 mesmo. Sei lá eu porque raios alguém foi fazer café com o grão que sai no cocô do bicho e, dizem os experts, que é um dos melhores cafés do mundo - e também um dos mais caros - tudo por conta do sistema digestivo do bixo que libera um ácido blá blá blá.
Fomos em um dos locais que produzem esse café, diga-se, que fazem o coitado do Luwak comer grãos e mais grãos para o sistema digestivo dele produzir essa iguaria. Eu AMO café, mas não sou a melhor pessoa para distinguir sabores, mas foi muito bom. O local ainda deu outros tipos de café pra gente experimentar, incluindo um fumo de corda muito doido que fez a gente sair girando e rodando, mas vamos em frente.
O luwak é um bicho fofinho e engraçadinho, meio cego e de hábitos noturnos. Uma outra turista que estava visitando o local inventou de cutucar o coitado e, na verdade, percebi que deve ser um primo do demônio da tazmania. Medo! Então o fofinho fica só pela foto, ele é meio perigoso...rs


pre-pa-ra!

Coffee time!

Hello! Graaaawwww
Grraaaaawwww, KEEP OUT, graaaaaawwww!


Templo Pura Tirta Empul
O templo das águas sagradas. É bem aquático mesmo, água para lá e para cá. Eles acreditam que a água nesse local te purifica e inclusive você, não hindu, também pode entrar (de roupa, hein, não vai avacalhar). Em uma parte dá para ver uma piscina onde a água borbulha ao sair da terra. Nesse não pode entrar.

Splash, splash!
Agua borbulhante!


Templo Gunung Kawi
Fica no fundo de um vale e as imagens sagradas são esculpidas em pedra. Muito lindo! O difícil é chegar até lá, digo, ir embora de lá. São escadarias enoooooormes e, para nossa tristeza, fomos no horário do sol mais forte. Subir as quase 400 escadas depois foi tensíssimo! Para piorar, a grande maioria dos templos pede para você usar um sarong (tipo uma saia/canga). Quem não tem sarong, tipo a gente, usa um que eles disponibilizam na entrada do templo. O nosso sarong esquentava muito! Ainda rimos que devíamos voltar para o templo das águas depois desse passeio... rs...

Imagens esculpidas na pedra!


Sarong - do latim: çaporraesquenta. E a escadaria começando...


Vulcão
E o passeio terminou com o passeio para a vista ao vulcão! Oh yeah!
Eu, a mais pangaré das viajantes, cara-a-cara com o vulcão! 



Enfim, fizemos essas opções de passeio. No carro alugado com motorista (adoro isso!) geralmente há um mapa da ilha toda de Bali e você pode escolher o seu destino. Sai de um, abre o mapa, outro. E outro. Mais um. Da-lhe outro. Por aí vai.
A parte legal era voltar para o hotel e já nos prepararmos para comer em um dos vários restaurantes incríveis e Ubud - e tomar uma Bintang, oh yeah!!



Eu amei aquele lugar, ele merece vários posts! Aliás, merecia eu compartilhar a minha pasta do Dropbox com todos vocês, pois os relatos acima são bem simples perto de tudo que vimos, ouvimos, experienciamos... ahhh Ubud!
E se você não gostou de nada disso, pode se hospedar em um hotel bacana e curtir uma piscina assim.


Por enquanto é isso pessoal. Até a próxima!