Place des Vosges

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domingo, 28 de novembro de 2010

McCartney em São Paulo

Em outubro fomos surpreendidos com o anúncio de um show do Paul McCartney em São Paulo. Sim, boatos vem, boatos vão e finalmente a confirmação. Nossa alegria durou pouco, exatamente nove horas, tempo suficiente para que os ingressos se esgotassem pela internet e nós, claro, não conseguimos.
Inconsoláveis, preferimos não tocar no assunto nesse dia triste, até que apareceu uma luz no fim do túnel: haveria um segundo show, com mais 64.000 ingressos disponíveis e uma chance de sermos mais espertos e consegui-los. Não conseguimos de novo... mas o o meu pai sim (viva!), comprou para todos nós, e aí finalmente pudemos encher o peito e dizer em alto e bom som:

"Eu vou ao show do Paul McCartney"

E fomos. E foi muito bom. Foi sensacional. Não tem como descrever, só tem como sentir!
Antes do show gostaria de falar um pouco da minha história com os Beatles. Let it Be foi a música de casamento dos meus pais. É verdade, eu ví o vídeo e desde então quando a escuto na minha cabeça vem a imagem da minha mãe (saudades eternas) vestida de noiva, feliz da vida, de mãos dadas com o meu pai na festa de casamento. Depois eu nasci (juro!), e nas idas à escola meu pai colocava no rádio umas fitas (K7, sim, sou velha) do Beatles. Talvez tenha sido aí que eu conheci a maioria das músicas dessa banda. Anos mais tarde, depois de eu ter conseguido, com muita garra e determinação, me livrar de uma escola que eu detestava, conheci a música Blackbird, que me serviu como uma espécie de lema ("...take these broken wings and learn to fly..."). Depois, fui morar nos EUA. Quando voltei ganhei o CD 1 (The Beatles 1), que tinha acabado de lançar. Foi então que Beatles voltou de vez para mim, percebi que eu já conhecia MUITO e que eu gostava MAIS AINDA dessa banda. Por fim, entrei na faculdade e em nossas reuniões no Diretório Acadêmico ouviamos Abbey Road. Do começo ao fim. O tempo todo. Depois disso tiveram as viagens à Inglaterra, que por mais que a gente não queira, uma vez lá a primeira coisa que a gente pensa é "Putz, os Beatles eram daqui". Enfim, minha história não deve ser muito diferente das outras, mas uma coisa tenho certeza que vale para todos: Beatles nos lembra de bons momentos, talvez até os inesquecíveis. E também sem desculpas: É a melhor banda da história. E por essas e outras que o show do Paul McCartney foi muito importante para mim. Foi emocionante por demais e posso admitir que foi o melhor show que já fui na minha vida. Além de tudo, como foi bonito ver gerações tão distintas cantando em conjunto as mesmas cançõese compartilhando as alegrias e as emoções.
Deixo vocês com um videozinho bacana, direto do show, para vocês sentirem (ou lembrarem) a energia daquela noite.

Carol


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Na Natureza Selvagem

Dia desses fomos visitar grandes amigos, e todos sabem que com grandes amigos sempre temos grandes conversas.
O papo desse último encontro foi, como não poderia deixar de ser, sobre viagens. Papo vai, papo vem, e um DVD veio parar em nossas mãos. Na Natureza Selvagem (Into the Wild) é o nome do filme e aproveitamos o momento para indicá-lo também para vocês.
Me assistam!
O filme conta a história, baseada em fatos reais, de Chris, ou Alexandre Supertramp, que um belo dia resolve por o pé na estrada e ir para, nada mais nada menos, que o Alasca. Até aí tudo bem, a questão é que ele resolve ir sem lenço e nem documento. Sim! Sem um centavo no bolso, sem meio de transporte definido, sem roteiro e sem documento (nem RG ele levou).
Acredito que o filme não fala exatamente sobre a viagem, mas sim sobre as reflexões e posições do personagem principal sobre a sociedade de classe média alta da qual ele pertence. Muitas coisas o deixam indignado e por isso ele resolve partir para conhecer a essencia da vida: sem rótulos, sem tradições e sem status social. Admito que compreendo a posição dele e concordo com grande parte dela.
Fica aí a dica para este final de semana!

sábado, 13 de novembro de 2010

Tudo por uma viagem!

Essa vai para você que sonha em conhecer o mundo e acredita que jamais
conseguirá juntar dinheiro para tal fato. Calma!
Há aqueles que aderem temporáriamente a anorexia para economizar uma grana, outros que fazem empréstimos milagrosos com os avós ou pais (ou o banco) e ainda os que vão com a cara e a coragem. Já pensaram em utilizar o método Gugu?

Torta na cara!

Paris, a Cidade Luz, localidade da Torre Eiffel, museu do Louvre, rio Sena e... juntar grana pela Torta na Cara.
Sim!
Em meu primeiro dia em Paris, eu, Carol, ao chegar em Notre Dame, dou de cara com isso. Bem, a explicação agora parece óbvia, mas vamos lá: Sem avós, anorexia ou outro método, esse francês resolveu optar por essa brincadeira (divertidíssima). Funcionava assim:
Ele cedia a torta e você pagava o que quisesse (a partir de 1 euro) para dar a torta na cara dele. Motivo? Ele, e os amigos, queriam viajar mas não tinham dinheiro.
E você achou que era criativo, né?

Sejam bem-vindos!

Que começo turbulento: divulgações, comentários, expectativas e... nenhum texto! Estávamos planejando esse novo blog e tivemos muitas dúvidas sobre o que escreveríamos por aqui, então nada mais justo e prático do que iniciarmos com a nossa apresentação.
Depois de nossa viagem à África do Sul (http://carolealenacopa.blogspot.com) recebemos muitas mensagens de vocês, queridos leitores, exigindo de nós uma continuação. Descobrimos, dessa maneira, que nossa brincadeira de deixar os amigos atualizados se tornou um certo vício, em alguns casos, ou uma admiração, em outros. Não temos palavras para agradecer!
E daí surgiu a dúvida: ok, voltamos da África, então faremos um blog sobre o que?
Temos a resposta: viagens! Viagens em todos os sentidos! Mas lembrem-se sempre: temos aqui uma turista profissional (e acadêmica, ok, ok) e um mega expert em viagens e turismo (ou vocês acham que 13 anos na área é pouca coisa?). Resolvemos, então, misturar nossas viagens físicas e psicológicas nesse único endereço.
Esperamos superar as espectativas!
Um grande beijo e abraços,
Carol e Ale